Huambo - Muito recentemente, o gabinete do governador fez sair uma nota que dava conta da abertura de um concurso público para a realização de obras, algumas estruturantes, como é o caso da terraplanagem e asfaltagem das estradas do condomínio da juventude junto das proximidades da centralidade do Lossambo e o mesmo trabalho para o bairro do Sassonde e Santa Iria, na periferia da cidade do Huambo, trabalhos marcado na altura para o inicio do mês de Maio, mas, até agora nem sequer 1 km de estrada foi sequer terraplanado.

Fonte: Club-k.net

Em consequência deste incumprimento do governador que se soma a tantos outros, como é o caso de ele mesmos ter dito no ano passado “até o mês de Novembro todos os bairros da cidade do Huambo terão energia, água potável e estradas em condições”, entretanto não cumprida, os moradores que disputaram metros quadrados com a lama, em época chuvosa, hoje, debatem-se com o dilema dos buracos e a poeira enorme que já se impôs como mais um membro do agregado familiar nestes bairros.

O tempo passa, não há obras nem indícios delas, mas, pasme-se quem quiser, o governo provincial do Huambo, depois de ter já manifestado a intenção com o pagamento da construção de um muro milionário no Hospital Central, hoje, está descaradamente a construir um muro no pavilhão multiuso, Osvaldo Serra Van-Dunem.


Esta decisão, colegial ou singular, ofende arrogantemente a inteligência do povo do Huambo que recebeu na pessoa de João Baptista Kussumua antes das eleições de Setembro do ano passado, garantias de que os problemas urgentes como a falta de estradas, água potável, medicamentos nos hospitais, energia elétrica, falta de escolas, seriam resolvidos até Novembro.

Com as decisões e actos contínuos da governação local, o povo do Huambo sente-se traído, porque percebeu que para este governo liderado por João Baptista Kussumua, a prioridade jamais foi, não é e nem será a resolução dos problemas o povo; pelo contrário, este governo, usa os recursos alocados para resolver os problemas básicos do povo na construção de passeios e muros, no intuito de conferir uma imagem bonita de uma parte da cidade, enquanto a maioria da população continua a debater-se com os problemas sociais que transitam de legislatura à legislatura, a espectativa de que alguém ganhe juízo e decida-se em resolver, ainda que de forma paulatina, os reais problemas do povo.