Luanda - A Imprensa Nacional angolana vai passar a imprimir todos os documentos oficiais da administração pública, a nível nacional e local para garantir a rentabilização dos investimentos feitos num parque gráfico de última geração, segundo um decreto presidencial.

Fonte: Lusa

No documento, o Presidente angolano, João Lourenço, adianta que a gráfica oficial do Estado angolano vai também passar a imprimir os cartões de visita, capas de processos, livros de registo, passes, convites e ainda os manuais escolares, entre muitos outros itens, permitindo "documentos seguros" e "com garantia do padrão dos símbolos nacionais".

 

Excluídos, segundo o decreto, estão os diplomas das Forças Armadas, serviços de informação e da Segurança do Estado, Banco Nacional de Angola (BNA), entidades do setor público empresarial, embaixadas, consulados e demais representações de Angola no estrangeiro.

 

Em relação aos manuais escolares, refere-se noutro despacho, João Lourenço determinou que o Ministério da Indústria angolano deve garantir uma quota anual de seis milhões de livros para o Ensino Geral.

 

A Imprensa Nacional é uma empresa pública tutelada pelo Secretariado do Conselho de Ministros, tendo sido criada a 13 de setembro de 1845 pelo então regime colonial português.

 

O último Boletim Oficial português (assim designado depois da alteração de nome a 01 de julho de 1967) saiu a 10 de novembro de 1975, dando lugar, no dia seguinte, ao primeiro número do Diário da República Popular de Angola.

 

A 19 de dezembro de 1978, a Imprensa Nacional é transformada em Unidade Económica Estatal e, a 01 de novembro de 1982, é refundada na sequência da aprovação de um novo estatuto orgânico. É, desde 2004, uma empresa pública.