Luanda - As medidas de redução de pessoal, anunciadas por alguns bancos comerciais, em consequência do encerramento de algumas agências pelo País, devem ser efectivadas apenas com um diálogo prévio com o Sindicado Nacional dos Empregados Bancários de Angola (SNEBA).

Fonte: Lusa

De acordo com o secretário para finanças do SNEBA, Sebastião Martins, que falava à imprensa, à margem da cerimónia de celebração do 43º aniversário da “tomada da banca”, assinalado terça-feira última, o sindicado até agora não foi notificado em relação a eventual despedimento de funcionários bancários.

 

Os referidos anúncios, sobretudo os feitos por gestores do Banco de Poupança e Crédito (BPC) de que poderão encerrar agências e avançar para o despedimento do pessoal, estão a causar intranquilidade no seio dos trabalhadores bancários e a sociedade em geral.

 

O responsável mostrou-se preocupado com os pronunciamentos dos responsáveis da banca em relação ao assunto dos despedimentos e garantiu manter encontros com os gestores de topo da banca comercial, para se encontrar soluções.


“A banca comercial pública e privada absorve um capital humano considerável e face à situação actual não se pode de ânimo leve ouvir falar do despedimento sem que haja uma certa preocupação, pois o sindicato não quer que se crie um exército de desempregados”, salientou ao acrescentar não querer ver bancários ao abandono por força da reestruturação do sector.

 

O SNEBA conta actualmente com mais de 18 mil filiados, dos 22 mil trabalhadores controlados na banca.