Em comunicado difundido à imprensa Ramos Buta, Secretário para os Assuntos Políticos do PAJOCA-PP, informa que o Segundo Secretário Provincial do partido no Huambo, Severino Kapata, e o activista Raul Bento no Kwanza Sul foram presos este domingo, 26 de Maio, quando em missão de serviço, «sensibilizava os cidadãos para subscreverem a recolha de assinaturas para a candidatura e participação do Partido no próximo pleito eleitoral que se avizinha.»

No mesmo documento Ramos Buta declara que tratando-se de «prisões arbitrárias sem fundamento na Lei, reforçada com a atitude da Polícia», o PAJOCA-PP exige a libertação imediata e incondicional da sua dirigente e considera que «tais acções visam criar um clima de intimidação para que os cidadãos não entreguem a documentação requerida para candidatura dos partidos políticos, e para que os cidadãos deixem de exercer os seus direitos que as Leis lhes confere, retirando-lhes o direito a escolha da sua filiação partidária plasmada na Lei Constitucional da Republica de Angola, na Lei Eleitoral e demais leis internacionais subscritas pelo Estado Angolano.»

Secretário para os Assuntos Políticos do PAJOCA-PP lembra que segundo a Lei Eleitoral «os Partidos Políticos ou Coligações de partidos devem obrigatoriamente concorrer em todos os círculos eleitorais, devendo as listas ser suportadas para o círculo nacional por 5.000 a 5.500 eleitores e para os círculos provinciais por 500 a 550 eleitores», solicitando ao Conselho nacional Eleitoral que «explique inequivocamente como devem os partidos constituir os seus processos para se candidatarem, pois esta prática de frequentes interferências nos trabalhos dos partidos políticos de forças dos serviços de segurança nacional contraria o espírito de um Estado Democrático e de Direito, a consolidação da Democracia e Reconciliação Nacional que se pretende.»

«O Secretariado Nacional do PAJOCA-PP exige a imediata libertação da sua dirigente na província do Cunene ansiando que actos do género não voltem a ter lugar em outras partes do território angolano», conclui.

Fonte: PNN