Luanda - A cidadã angolana Djamena da Glória Manjenje, de 27 anos, estudante na África do Sul, na Cidade do Cabo, já se encontra , desde o fim da tarde de ontem, no convívio famíliar, mas com sinais de agressões.

Fonte: JA

Segundo fontes familiares, a jovem recebe assistência médica num hospital da Cidade do Cabo.


Djamena Manjenje esteve desaparecida desde segunda-feira, horas depois de ter saído de casa para o aeroporto, onde a mãe desembarcara em voo da TAAG, proveniente de Luanda.

Num contacto, via WhatsApp, Maria Natália Branca Manjenje, mãe de Djamena, desesperada com a situação, disse ao Jornal de Angola que teve o último contacto com a filha quando ainda se encontrava na sala de embarque do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda.


Ao desembarcar, por volta das 14 horas locais (13 horas em Angola), Maria Natália olhou para os cantos no sentido de localizar a filha que, horas antes, prometera ir esperá-la.


Meia baralhada, decidiu ligar para a filha de forma insistente, mas sem sucesso. Na esperança de ver a filha, manteve-se no aeroporto até às 17 horas locais e só depois ligou para uma das filhas, que também vive na Cidade do Cabo, para saber do paradeiro de Djamena, mas aquela disse-lhe que há muito que a irmã saíra de casa para ir recebê-la .


Maria Natália dirigiu-se depois a casa onde vivem as filhas. Inconformada, resolveu procurá-la numa esquadra da Polícia, mas também sem sucesso.
“A Polícia pediu que regressássemos 24 horas depois para formalizar a ocorrência”, disse a mãe.


Decidida a encontrar a filha, foi, de seguida, ao Consulado de Angola, sendo recebida pelo vice-cônsul, que prometeu ajudá-la, através dos canais diplomáticos. No dia seguinte voltou novamente à esquadra, mas sem resultado.

Baseando-se nos relatos das irmãs mais novas de Djamene, com quem partilha o apartamento, Maria Natália alegou que a filha não levava consigo nada que atraísse meliantes.