Lisboa - O afastamento de Norberto Santos “Kwata Kwanawa”, de Secretario para informação do  Bureau Político (BP) do MPLA terá apanhado o mesmo de surpresa. “Apenas”,  na sexta-feira (18), que   foi convocado pelo Presidente do partido, José Eduardo dos Santos (JES) para ser posto ocorrente da acomodação que lhe é reservada.


Fonte: Club-k

Kwata  Kwanawa decidiu  não partilhar com ninguém dados sobre a sua futura colocação. Pelo menos é a reação que faz  notar  no seu círculo íntimo quando é interceptado para esclarecer  a cerca de rumores que circulam em torno do mesmo.

 


A mais provável nomeação, alimentada em círculos  do partido no poder é que o mesmo esta a ser preparado para chefiar o ministério dos assuntos parlamentares, cuja criação é apresentada como estando nas estimativas do regime.

 

 

Virgílio Fontes Pereira sai do Governo


Esta a ser dada como certa, o afastamento de Virgílio Fontes Pereira, do executivo angolano que será rendido por José Aníbal Rocha. A saída de Fontes Pereira começou a ser sentida no Congresso do MPLA quando a sua gestão aos quadros teria sido alvo de observação critica por parte de JES. Logo depois do congresso, foi afastado do Secretariado  do BP do MPLA, onde respondia pela área de  Quadros. No seguimento da medida, o seu lugar no Governo começou a ser alvo “ameaças” consubstanciada em rumores segundo a qual “o chefe esta muito zangado” com o mesmo.   

 

“Ju” Martins considerado por JES de intocável


Ainda no seguimento dos preparativos para o novo secretariado do Bureau Político do MPLA, uma corrente partidária de “alto nível” foi identificada como mentora de intrigas destinadas ao afastamento de João Martins “Ju” de Secretario do BP para os assuntos políticos. Nas discussões,  JES teria se oposto aos mesmo alertando que “Ju” Martins é intocável.  O dirigente em referencia  é na pratica a “segunda” figura no BP, conforme constatações a saber:


- É considerado os ouvidos e os olhos de JES no Bureau Político; chamam-lhe também de “pequeno Lúcio Lara”, em referência ao veterano nacionalista que na  pratica era o “numero dois” de Agostinho Neto no partido.

- JES confia-lhe missões de natureza de Estado (Ex, acompanhamento do dossiê Guine Bissau)

- Ao tempo da comissão bilateral, o SG Dino Matross que chefiava a delegação não tomava decisão sem a prévia consulta do mesmo.