Antes, tinha sido nomeado um novo director do Sinfo, em substituição de Serôdio Trigo “Duque”. As mudanças ocorridas na estrutura militar e de segurança do território, muito discretas, coincidem com informações segundo as quais está em preparação um novo forcing visando eliminar focos de guerrilha da FLEC.

O Governo denota embaraço face à instabilidade que persiste no território, resultante de acções armadas da FLEC; oficialmente descreve as mesmas como esporádicas e atribui a sua autoria a “bandidos” agindo desprovidos de motivações políticas.

O anterior CEM, Brigadeiro Simão Wala(na foto), argumentava internamente que o objectivo da neutralização militar da FLEC seria difícil de alcançar enquanto a mesma continuasse a beneficiar da atitude cooperante ou cúmplice da população – a qual, por sua vez, considerava reflexo de precárias condições de vida a que a mesma está sujeita.

A teoria que reduz a causa da oposição ao Governo a impulsos das precárias condições de vida no território, é considerada “irrealística”; é também considerada uma componente política, avolumada pela insucesso do Memorando de Entendimento.

Fonte: Afria Monitor