Luanda - Integra da carta aberta ao Presidente angolano escrita/feita pelo Investigador de  Ciências Sociais, Coque Francisco Manuel “Mukuta” sobre os problemas decorrente no país.


Fonte: http://mukuta.bloguepessoal.com/

 

    Att.:

     Eng.º  José Eduardo dos Santos

“A Enfermiadade Por Que Passam Os Angolanos”


Assunto: 4 de Fevereiro – Carta Aberta ao Presidente Angolano


Cordiais Saudações

Excelência;

Em alusão ao 49º aniversário do início da luta armada, escrevo esta carta para o Senhor Presidente angolano, Engenheiro José Eduardo dos Santos.

O conteudo resultante de uma pesquisa longa e meramente científica que foi orientada por mim, coadjuvada por uma equipa de estudantes, feita em lugares públicos nas províncias de Malange, K. Norte, Bengo, K. Sul, Benguela, Uige e, com maior realce em Luanda que detectou dois elementos GRAVES aos angolanos, que chamamos de “Patologia Nacional”, são eles: O Medo e A Fome.


O Medo que segundo a “Grande Enciclopédia Larousse Cultural”, é o sentimento de inquietação ou apreensão em face de um perigo real. Esta patologia faz parte ao alto dirigente angolano até ao pacato ou simples cidadão deste país.


Alto dirigente temos vários exemplos, dentre eles vamos citar dois: O senhor Deputado João Pinto, em casa protesta contra alguns prencípios da Constituição de 21 de Janeiro que considera uma violação à nossa jovem  democracia, mas diz por outro que está num copo com água e que não pode contrariar nada.


Simples Cidadão.


A administrção municipal do Cazenga retirou o primeiro tapete da 7.ª Avenida e pois entulho de lodo, mas ninguém pode denunciar nem protestar porque temem perder o pão. Hoje o angolano não consegue reclamar os seus direitos até numa administração local.


Afinal, como os exemplos dos heróis do 4 de Fevereiro devem ser seguidos junto das novas gerações, motivando-as a participar de forma activa no processo de criação de condições para a melhoria de vida da população e consolidação de um estado de direito? Se tudo vai bem.


O  medo irracional, sem causas reais, deve-se buscar as origens e motivaçoes, sabe-se que até a mulher ignorante em casa ainda que tenha vindo  do Makela do Zombo ou Pungo Andongo nunca se medronta nem se aldraba todo tempo.


O Medo quando se está sob domínio da consciência, Senhor Presidente, constitui numa vantagem para o dominador. (mas a revolta quanto menos se espera raivosamente aparece).


Já, a fome Senhor Presidente, é mais facil para se compreender enquatrando o Maslow de que as necessidades fisiológicas são relacionadas às necessidades do organismo, e é a principal prioridade do ser humano. Entre elas estão respirar e se alimentar. Sem estas necessidades supridas, as pessoas sentirão dor e desconforto e ficarão doentes. Desta forma interliga-se com o sentimento de inquietação ou de perigo a vida humana. É perigoso quando não se tem em conta a dignidade, honra e justiça.


Afinal;


Quê fazer Senhor Presidente?


Dar a honra, dignidade e justiça a este povo. Platão disse e eu cito “o que mais vale não é viver, mas sim viver bem”, não só o pacato cidadão, mas também o seu elenco de trabalhadores, a sua família e amigos. Não é de bom tom quando se diz que a mulher mais poderosa de Portugal é angolana, a UNITEL, a Movecel, são de proviniência dovidosa, tendo em conta os anos de trabalho da proprietaria enquanto, no Quirima há gente a morrer de fome, no Cazenga, gentes a baixo da pobresa. 


Termino, dando votos de uma óptima governação neste GOVERNO, que no meu próximo artigo denominarei por “armação de um governo de aço sem declaraçao de bens”.


LUANDA, 04 de Fevereiro de 2010

Viva Angola

Viva os angolanos.


Coque Francisco Manuel “Mukuta” - Investigador das Ciências Sociais