Luanda - A Pátria mãe encontra em pleno estado de abandono e clama pela intervenção de todos os seus filhos. No entanto, já não importa a sua localização geográfica ou a cor partidária. Temos todos de preencher os espaços de intervenção politico/democrático visando o bem-estar da coletividade e consequentemente o desenvolvimento de todo o PAÍS.

Fonte: Club-k.net

Quando começa se tornar mais claro que a causa da nossa pobreza não é simplesmente a baixa do petróleo, mas sim a crise de valores morais daqueles que tem a responsabilidade de dirigir a nação e criar condições dignas de convivência. Por tanto, diante deste cenário, temos de reagir porque o país está prestes a afundar.


Num país desigual e com estado social caótico como o nosso, o jogo de salve-se quem poder é a regra de convivência. Diante deste caos social e politico, é fundamental que não se instale um ambiente de censura á critica. Porque é com sentido de responsabilidade que se constrói uma nação e não por intermédio de decretos intimidadores que coarctam direitos e liberdades fundamentais. Hoje se proíbe jornais e televisões por aquele que um dia vendeu uma esperança recheada de armadilhas em que todos nos caímos.


A nossa geração, cá vai o nosso apelo. A juventude não pode, e está proibida de ficar pelo muro, de forma pávida, a assistir o colapso daquele que Agostinho Neto apelidou de “trincheira firme da revolução em África”.


Angola é patrimônio de todos nós. Por isso, não podemos esperar de homens com provas dadas de verdadeiros inimigos da pátria, resolvam problemas que eles mesmos criaram.
A juventude tem a obrigação e o compromisso com a pátria mãe, Angola. Esta tarefa deve ser visto como um alistamento para uma guerra de resgate de morais e de princípios que nortearam a guerra contra o regime colonial conduzido por grandes filhos desta nação como Agostinho Neto, Holden de Roberto e Jonas Savimbi. Jovens aguerridos e determinados lutaram contra o regime colonial com o fim único de servir Angola e os angolanos.


Hoje estamos diante de um regime viciado em luxos, arrogância e insensível aos problemas que assolam a nossa população.


Portanto, é um direito constitucional, não importa a sua localização geografica (Europa, América, África) temos todo o dever patriótico de participar na coisa pública a todos os níveis da administração.

A expressão “eu não gosto de politica", não deve ser um argumento aceite, a pátria clama e como cidadãos vinculados ao Estado, temos á obrigação moral de participar ativamente na construção da nossa nação.


Um dos filhos deste belo país defende que, "os processos políticos, econômicos e sociais são diretamente proporcionais à qualidade e aprofundamento da participação direta dos cidadãos na vida do PAÍS”. No entanto, é um dever patriótico participar com firmeza, com coragem e patriotismo visando o bem estar da coletividade.


Este é um momento muito especial na história de Angola. Todas as causas e mentiras do passado começam a evidenciar-se com a postura apresentada por este regime. O regime perdeu o norte e a vergonha.


Por outro lado, e perante um quadro de indigência, pronunciamento como o do líder religioso Dom Afonso Nunes – deve ser visto como um insulto ao estado de penúria em que se encontra grande parte da população angolana. O homem nós quer dar mais cinco anos de penúria e sofrimento, como se cinco ou provavelmente dez na bastassem. Nesta senda, podemos também enumerar alguns jornalistas e analistas político que tentam apresentar uma fotografia de um país que somente eles conhecem. Porque a Angola que conhecemos e a verdadeira, encontra-se num estado de miséria total.


Contudo, fica cá o nosso clamor, não basta ser angolano e ficar simplesmente por aí. Devemos participar em todo processo de desenvolvimento do país. Angola é propriedade de todos nós. Todos têm a obrigação moral de participar ativamente na vida do País.


Ninguém pode, sem a participação de todas as forças vivas da sociedade, definir o futuro de todos. O PAÍS é feito por todos os seus filhos. Por isso, o PAÍS convida-nos a participar patrioticamente na coisa Publica de forma a inverter o quadro ou então seremos, pela geração vindoura, responsabilizados pela nossa inação.

Por: António Correia e Endy Tomé