Lisboa – Tatiana Durão foi rejeitada pela organização da Mulher angolana (OMA) no seguimento de uma manifestação de ingresso ao MPLA como militante. Uma corrente conservadora deste braço feminino do partido no poder invocou razões de ordem comportamentais a margem de um programa televisivo em que a mesma fala abertamente sobre sexo.
Fonte: Club-k.net
Por Causa do programa Sexolandia
A objecção foi mais tarde atenuada após acesos debates vencidos por uma facção liberal que se mostrou compreensível em separar o profissionalismo da jovem e o seu desejo em militar no partido que suporta o governo. Esta facção “menos conservadora” da OMA argumenta que ao invés de rejeitarem a jovem, deveriam ir ter com Tchizé dos Santos, a mentora do programa, no sentido de retirar o “sexolandia” da televisão estatal.
Modelo e apresentadora de televisão, Tatiana Durão é uma figura epiléptica no seio da juventude “noturna”. Foi a segunda angolana a concorrer no programa televisivo “Big Brother” da cadeia de uma prestigiada televisão na África do sul. Enquanto participante foi criticada pela sociedade angolana pelo seu a-vontade em manter relações sexuais diante das câmaras.
De realçar que o debate em torno da sua figura prosseguem em todos os sectores. Recentemente, o escritor Domingos da Cruz que se encontra a fazer um mestrado no Brasil em direitos humanos, escreveu um artigo de opinião apontado novo caminhos educacionais para o programa “sexolandia” de Tatiana Durão.
Por seu lado, em anuncio de divulgação do referido programa posto a circular no site da TPA, os mentores do "sexolandia" justificam que “A juventude, e não só, vive com dúvidas constantes a respeito da sexualidade. Atendento a estas inquietações dos jovens são convidados especialistas na matéria para com ajuda da apresentadora, Tatiana Durão, e em função do tema, responderem de forma esclarecedora as questões apresentadas pelo grande público. Este programa é de carácter informativo e educativo.”
Ainda no seu artigo, Domingos da Cruz, infatiza na sua tese a seguinte observação: “Infelizmente, este não é o caso da pseudojornalista do Sexolậndia, uma pessoa ferida e arranhada moralmente. Talvez se pudesse propôr aos proprietários do canal amoral que se reformulasse somente a forma de abordagem e se mantivesse a apresentadora. Esta possiblilidade está fora de hipotese para nós, porque as palavras que saem na boca da dita cuja evidenciam uma cabeça de ngaxi...e falar de sexualidade não pode ser uma pessoa sem carga epistemológica para o efeito. O nome do programa também merece uma mexida, porque tem um impacto psicológico e valorativo negativo. O nome ideal para o programa seria, educação sexual ou a sexualidade humana.” (fim de citação)
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