Huila - O Governador da Huila, Issac dos Anjos diz que há aproveitamento politico da UNITA  em manchar a imagem do Governo sobre demolições na Huila, quando sociedade em Luanda condena demolições de casas no Lubango por ordem do governador local.


Fonte: Club-k.net

UNITA quer manchar a imagem do governo

O Citado pela angop, o  governador da Huíla, Isaac dos Anjos,  considerou,  quinta-feira, no Lubango, haver um certo aproveitamento político de algumas pessoas, no caso das demolições que ocorreram entre os dias 6 a 12 deste mês, ao longo do ramal do Caminho-de-Ferro de Moçâmedes, na capital huilana.

 

Falando numa conferência de imprensa, para fazer uma  análise das demolições, o governador disse que há, de facto, um certo aproveitamento político e quem não estiver atento pode embarcar neste caminho.

 

"Nós não temos razão para escamotear ninguém, o que apelamos é que as pessoas deixem de fazer do sofrimento do povo um negócio e tratar as coisas com mais seriedade, ajudando a resolver os problemas", sublinhou.

 

 "Apelamos à população a manter-se calma e esperar que os bens e estabelecimento das condições da nova área de realojamento sejam feitos sem agitação", salientou.

 

 Quanto às alegações climáticas  a que algumas pessoas se referem, o governador respondeu que se aguardasse pelo cacimbo ( tempo seco) as coisas poderiam ser ainda piores, pois o frio nesta zona é muito intenso, por isso  escolher esse período não estava nos planos do governo local e já não dava para adiar as demolições pois vinha sendo preparada desde Junho de 2009.

 

O chefe do executivo huilano informou que durante esta fase foram demolidas  2 188 residências, das quais 1998 constantes do registo do Junho de 2009, 145 por se localizarem entre a subestação eléctrica do Lubango e a linha do caminho-de-ferro e 45 construídas depois do registos feitos no ano transacto.

 

 Avançou que 279 residências previamente cadastradas não foram demolidas, pela simples razão de no momento não afectarem as intervenções das obras no CFM, sendo que 29 delas estão localizadas na Arimba, 76 no bairro Joaquim Kapango, 15 no Ferrovia, 115 no comandante Cowboy e 64 na Mapunda.

 

 A operação decorreu ao longo do ramal do Caminho-de-Ferro de Moçâmedes, desde as imediações do Estádio Nacional da Tundavala, bairro na Canguinda, passando pela subestação eléctrica, estação central do CFM, bairro A Luta Continua, Mapunda e Arimba.