Segundo o porta-voz da Direcção Nacional de Inspecção e Investigação das Actividades Económicas, José Paulo, a detenção destes indivíduos deveu-se à "Operação Mucanda", realizada pelo órgão policial, visando o desmantelamento de redes de falsificadores de documentos.

Um informe desta direcção revela que no âmbito desta operação foram detidos doze cidadãos, entre os quais três estrangeiros.

Na posse de Lumingo João e de Adão Moisés foram apreendidos dois computadores, impressoras, scanners, 20 discos de programas, carimbos diversos e documentos falsificados entre os quais 80 passaportes ordinários, 35 bilhetes de identificação, 26 processos de pedidos de passaporte, 25 certificados internacionais de vacina, um cartão de eleitor e nove fotocópias de cédulas pessoais.

A Polícia Económica apreendeu igualmente na posse dos acusados passaportes de cidadãos portugueses, da RDCongo e um da França, assim como uma cópia de uma carta de chamada para bolseiros na Rússia.

Um passaporte diplomático e quatro ordinários virgens, pedidos de vistos Schengen (da comunidade europeia), declaração de desmobilização das Forças Armadas Angolanas, carta de condução, certidão narrativa de nascimento, atestados de residência, cédulas pessoais constam dentre os documentos falsificados apreendidos pela Polícia Económica.

As acções investigativas e inspectivas da Polícia Económica foram programadas com o intuito de combater os crimes de falsificação de documentos que visam fundamentalmente transacções bancárias, já que se tem vindo a notar uma tendência crescente da utilização de documentos falsos no circuito comercial.

Fonte: Angop