Lisboa – Estão a ser anulados “maus vícios” que até pouco tempo levavam elementos da elite do regime a destruturar o perfil da Ilha do Mussulo. Sílvia Julião, administradora comunal da ilha daquela ilha, é citada como estando a empreender metodologias administrativas ou disciplinares que lhe estão a merecer aplausos de sectores competentes.
Fonte: Club-k.net
Sílvia Julião tem “apenas” 29 anos de idade e em círculos que observam o seu trabalho referem ironicamente que os “os mais velhos querem lhe engolir ” por causa do seu rigor profissional (que desagrada os desordeiros). A jovem administradora é considerada, em meios habilitados como “muito competente” e com capacidade de separar as questões privadas/partido e das dos Estado. Denota não ter medo, em ser dura, nas suas acções laborais. Chegou a embargar uma construção/obra do primeiro secretario do MPLA em Luanda, Bento Bento.
As elites do regime que “querem lhe engolir” desdobram se em saber quem a colocou no posto de administradora daquela ilha. Ao que consta, a jovem foi uma brilhante aluna recrutada quase da mesma forma que o regime na década de oitenta recrutou o jurista Carlos Feijó da faculdade de direito. Silvia aparenta ser de uma família humilde. O seu pai é treinador de andebol.
No passado, a Ilha do Mussulo era abandalhada pelo munícipes e por gente da classe alta que construíam casas pesadas de betão desaconselhável para aquela zona de praia. O rigor empreendido por Silvia esta a irritar sobretudo as pessoas que estavam acostumadas a abusar daquela zona turística.
A comuna do Mussulo é uma das cinco do município da Samba e possui uma superfície de 45 quilómetros lineares, com uma população aproximada de 10 mil habitantes, maioritariamente dedicada à actividade piscatória.