Lisboa – Estão a ser notados, nos “barões” da família do malogrado Lopo Loureiro, assassinado recentemente pela esposa Nerika,   indicadores que apontam disposição em  seguir de perto o caso,  para que não tenha um desfecho em branco. 


Fonte: Club-k.net


Uma das figuras que mais se desdobra quanto ao assunto é Leovigildo  da Costa e Silva,  embaixador angolano no Brasil e  irmão da mãe do malogrado Lopo Loureiro. Na véspera em que o assunto estava “agudo”, era o mesmo que a partir do Brasil telefonava para um  outro familiar  identificado por Bravo da Rosa para se actualizar e dar instrução de quem deveria ou não falar publicamente sobre o assunto. Bravo da Rosa é funcionário sênior do  FINIBANC, instituição bancaria ao qual José Leitão da Costa e Silva, também irmão da mãe do malogrado é accionista/Administrador.


“Zé” Leitão   não exterioriza quanto ao assunto mas entretanto, observadores que  o conhecem, dizem que o   facto de o mesmo ter optado pela exclusão da sua imagem   é sinal de que na sombra poderá mover influencia para que o  caso não tenha um desfecho em branco.


Observadores atentos, em Luanda,  interpretam que se esta diante de uma richa que envolve duas influentes famílias ligadas ao regime  angolano, onde do lado de Nerika pontifica-se Adélia Pires da Conceição de Carvalho  que é deputada e membro do Comitê Central do MPLA. Adelia é prima irmão de Nerika Loureiro e esposa de Mario Andrade também do CC do partido do regime. Adélia de Carvalho é também vista como uma personalidade que aparenta dominar o assunto. Em meios familiares, são lhe conhecidos desabafos segundo a qual deveria se dar ouvidos a Nerika para apresentar a sua versão ao contrario do julgamento publico a que esta a ser alvo.


Em momento de saturação, a  família e amigos de Lopo Loureiro fizeram ataques verbais insinuando que a “outra parte” era cúmplice no incidente que levou o assassinato do ex funcionário bancado. Invocaram, por exemplo que a mãe de Nerika que naquele dia chegou de viagem com a filha terá certamente alguma informação  fruto de um eventual desabafo de Nerika. Questionam também, o facto de a mãe/familia  ter apenas avisado a família de Lopo as  8 horas da manha do dia seguinte, enquanto que  o assassinato ocorreu por volta das 3h da madrugada. Face a estas interrogações chegaram a levantar hipótese da existência de uma terceira pessoa envolvida da morte de Lopo Loureiro.