Lubango - O governador provincial da Huila quebrou o silêncio que se seguiu a exoneração do administrador municipal do Lubango.


Fonte: Apostolado
 

Isaac dos Anjos afirmou que o afastamento de Virgílio Tchova nada tem a ver com o processo de demolições de casas ao longo da linha-férrea do caminho-de-ferro de Moçamedes.

 

“Os mandatos devem ser exercidos no período de três anos na função pública, renováveis de acordo com as regras e procedimentos da própria administração pública e do consentimento dos superiores hierárquicos” – disse Isaac dos Anjos.

 

O governante garantiu que a exoneração de Virgílio Tchova já era esperada, pelo facto dele ter estado no cargo mais tempo do que previsto. “A verdade é que este acto decorreria da sua função normal por inerência absoluta de funções, uma vez que qualquer um deles tem tempo superior a o exercício de três anos, todos mandatos consecutivos” – continuou.

 

Por sua vez, Virgílio Tchova aceitou os motivos invocados pelo governador para a sua exoneração.

 

“O senhor governador foi claro em dizer que a minha substituição terá ocorrido por virtude da minha eleição para Segundo Secretário e também por virtude de ter já um mandato e meio a frente, portanto acho que é esse o motivo” – reconheceu.

 

Virgílio Tchova, então administrador municipal do Lubango, entrou em rota de colisão com Isaac dos Anjos ao condenar publicamente o desalojamento forçado de milhares de pessoas em plena época chuvosa