Luanda - As denúncias do Man-Gena é que se chama OMERTÁ. Geralmente lá na máfia ciciliana, ou nos tribunais populares do submundo do crime no Brasil ou na Colômbia ou entre os Yacuzas do Japão isto paga-se com a morte pois que representa a pior traição entre os compadres do crime. MAN-GENA É UM DISSIDENTE DA GANGUE CRIMINOSA, ESCONDIDA POR DE TRÁS DA HONRA DE SEREM DIRIGENTES POLICIAIS DE ANGOLA E MEMBROS DE ALTO ESCALÃO DO GOVERNO. Man-Gena era o distribuidor, estafeta, porta-voz, cúmplice e kapanga.
Fonte: Club-k.net
Como se trata de um dissidente da gangue de barões da droga de Angola, escondidos por de trás de seus colarinhos brancos, podemos dizer que Man-Gena deve ser defendido como se defende qualquer dissidente quer político, quer religioso, quer militar, quer criminoso.
Mário Puzo, era um exímio escritor, que falava sempre em seus livros e DVD’s sobre a Máfia. Entre o Poderoso Chefão, o Último Chefão etc a minha paixão nos livros dele é o OMERTÁ. Os meus amigos mais próximos desfrutaram do OMERTÁ pelo meu incentivo à leitura divertida e empolgante dos livros do Mário Puzo e recomendo aos apreciadores da boa literatura para procurar o meu fã, Mário Puzo.
Qualquer Governo do mundo e quase todos, escondem sempre o seu lado nebuloso. O Estado, sua sobrevivência depende fundamentalmente de ser assegurado por um número elevado de homens e mulheres dispostos a morrer para defender seus chefes a que eufemisticamente eles chamam Pátria. Esses mártires podem ser exércitos como podem ser polícia. A Polícia tem a responsabilidade nacional de controlar o crime quer bizarro quer organizado.
Os dinheiros “sujos” mais grandes do mundo, advêm e dependem de 3 sectores principais: a droga, a guerra e as tecnologias. Quem controla a droga e as armas no mundo de hoje controla o dinheiro, aliás, um estudioso anónimo fez uma aturada investigação nos Estados Unidos da America em 2022 e chegou a conclusão que a droga, a música e a prostituição, superaram em 240% o PIB do planeta nos rendimentos do sector energético (petróleo) sector automobilístico (veículos motorizados) e as informática e electrónicos juntos.
As drogas são o maior atractivo de toda a polícia do mundo inteiro, com uma ou outra excepção a depender da seriedade e compromisso dos governos com a ética, a probidade pública, o consenso moral; de resto, a polícia no mundo inteiro não resiste ao cheiro da droga. A droga é considerada o atalho mais rápido da riqueza, não obstante ser riqueza “suja”, mas a política produz também uma riqueza suja por isso muitos presidentes no fim de seus mandatos fogem de seus países pedindo asilos precisamente porque não se prepararam para accountability.
O MAN-GENA é dissidente, agora está na cadeia. Essa prisão correcional consiste em lhe doutrinar de novo.
A pergunta é: Como é que aquele que denuncia é que fica preso?
Ele deveria ser ajudado protegido e acarinhado pelo Poder Judicial em Angola para abrir mais pistas e desmantelar-se o cartel da droga de Angola liderado pelas grandes chefias da Polícia Nacional, segundo o Man-Gena de quem nós demos crédito.
Sim, fica preso sim! Para calar a sua boca! Porque nunca deveria e deverá denunciar os colegas dele do crime, entre bizarro e organizado. Os chefes a quem ele denunciou têm como missão escalar postos altos na Governação sobretudo na Polícia, para que esses postos sirvam de escudo e couraça para a lei não lhes castigar, durante o usufruto dos dividendos do crime organizado.
MAN-GENA NUNCA FOI ABANDONADO PELOS DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS E PELOS MELHORES ANGOLANOS QUE ESTÃO NO EXTERIOR DO PAÍS.
No dia que ele chegou a Moçambique fugindo de Angla, pessoalmente liguei para alguns colegas defensores dos direitos humanos, ligados a Comissão Nacional de Proteção dos Direitos Humanos de Moçambique. Contactei os nossos congéneres da Africa do Sul. Todos tinhamos nos mobilizados para que Man-Gena estivesse na surdina (sem fazer barulho, para não correr risco em que correu por falar muito). Queriamos que por alguns meses ele ficasse calado enquanto nós buscaríamos apoio da UNODC ou seja o Departamento das Nações Unidas contra as drogas ilícitas e crime. O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) tem como mandato centralizar os esforços de combate às drogas ilícitas, ao crime organizado transnacional, ao terrorismo e à corrupção. Todos esses elementos estão bem patentes nas denúncias feitas pelo Man-Gena, então encontraria acolhimento na UNODC, mas demandariamos o silêncio dele.
Angola tem compromisso internacional de combater o narcotráfico. Angola ratificou os tratados internacionais contra o crime organização, o terrorismo, a corrupção bem como a aludida transportação, venda e consumo de droga. Por esta razão Angola tem obrigações internacionais de denunciar, investigar, prender os traficantes de droga, sejam de que escalão governativo estejam e desse compromisso Angola poderia sim, investigar as figuras que Man-Gena denunciou e apresentá-las à justiça.
Assim sendo, nós, estávamos a trabalhar no sentido em que seria retirado de Moçambique para um lugar seguro, as denúncias dele seriam para uma investigação silenciosa, e a partir de fora começar-se-ia a instar as autoridades angolanas a prestar contas.
Os EUA têm uma vasta experiência de como altas patentes das forças armadas e polícia em Africa se envolvem no tráfico de droga e gerem grandes negócios de drogas por exemplo na Guiné Bissau etc. O General Bubo Na Tchuto, que era comandante da Marinha de Guerra da Guiné-Bissau foi preso dia 04 de Abril de 2013 nas arenas internacionas, segundo o Departamento Anti-Drogas dos Estados Unidos (DEA), que montou uma operação para deter Bubo Na Tchuto e o antigo Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas António Injai, ambos Grandes patentes das Forças Armadas da Guiné-Bissau. No início do processo, o antigo homem forte da armada da Guiné-Bissau encarava a prisão perpétua caso fosse condenado, sob a acusação de distribuição de cocaína, com a intenção de os fazer chegar aos Estados Unidos.A Guiné-Bissau é visto pelos Estados Unidos como o maior ponto de passagem de drogas da América Latina para a Europa. Mas o General Bubo Na Tchuto confessou o crime e colaborou com a justiça americana e apenas ficou preso por 4 anos. Devido ao bom comportamento diante dos factos provados e assim a Guiné-Bissau ao aceitar entregar um general traficante de droga à justiça então limpou o bom nome do País.
Em Angola a promiscuidade entre a política, a esfera militar e a droga não é de agora e tempos recuados as drogas foram citados por Fidel Castro como alta traição das vitória de guerra em Angola, ou seja, o expedicionário cubano não conseguiu sucesso na guerra contra a UNITA, antes dos acordos de Bicesse, porque as altas patentes militares estavam sempre envolvidas no tráfico de droga, das pedras preciosas e na gestão da prostituição enquanto estavam a perder guerra.
O Ministro do Interior de Angola e maior parte de seus colegas idosos, se lembram dos cubanos em Angola.
Man-Gena não é defensor dos direitos humanos, ele não é activista contra a droga. Ele é sim, dissidente. O Dissente não precisa ser defendido, precisa sim ser protegido para ser testemunha, declarante e ser recrutado para as fileiras internacionais de combate a droga porque na República de Angola ele conhece a origem de drogas, as rotas da droga, as personagens mais envolvidas de pequeno aos grandes e os cúmplices no exterior do País.
Pelo facto do Man-Gena não ser activista, não sabe como fugir nem onde se esconder. Man- Gena tem duas vias: ser morto para queimarem o arquivo ou ser reeducado para não continuar a denunciar, mal consegue a liberdade. Essa ultima hipótese é escassa. Se o Man-Gena constituir Advogado daqueles famosos que destruiram os activistas como Nito Alves, aqueles que fazem advocacia para facilitar as condenações, sob a capa de solidariedade afinal são ratazanas ao serviço do regime, então já conhecemos, já sabemos, e já estamos consciente do fim que o Man-Gena terá: será a estrada aberta para a condenação e posterior morte. Mas se contratar advogados reais, fortes, honestos e muito ligados verdadeiramente às causas da solidariedade poderá ser condenado mas defendido.
Das suas denúncia consta que a maior parte senão toda a droga apreendida pela polícia tem sido usada pelas chefias quer para consumo imediato quer para comercialização e enriquecimento dos altos funcionários da polícia. De suas denúncias consta que as drogas apreendidas nunca foram destruídas e sim mudaram de donos; dos simples traficantes de colarinho azul e entregues para colarinho branco. Pessoalmente, julgo serem verdades todas as denúncia do Man-Gena. Todas as pessoas que ele cita nas suas denúncias são sim, barões da droga em Angola. É tão evidente que na evidência não há mais provas. Por isso, ao invés de uma prisão intimidatória, o Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, deveria, imediatamente exonerar o Ministro do Interior e o Director Nacional do SIC bem como outras figuras implicadas nas denúncias do Man-Gena, e imediatamente a PGR (Procuradoria-Geral da República) Militar iria determinar a prisão preventiva dessas pessoas e fazer uma verdadeira investigação criminal e se possivel que seja coadjuvada pelos Serviços de Inteligência e Segurança do Estado excluindo totalmente o SIC nesta investigação porque o SIC é parte interessada. O SIC não pode investigar-se a si próprio, os agentes e oficiais subalternos do SIC não podem investigar seus altos dirigentes.
É contrassenso, é contranatura por isso essa responsabilidade deve ser acometida a PGR-Militar e aos Serviços de Inteligência quer normais quer também militares para que o nome de Angola seja limpo. Mantendo preso o Man-Gena, fazendo-o calar por medo, por recalcamento, por ameaças ou mesmo envenená-lo na cadeia para, definitivamente silenciá-lo então é a forma mais clara de homenagear os barões da droga para eles continuarem.
Quanto a nós, angolanos de base, não temos duvida de que grandes criminosos em Angola escalaram postos elevados na governação e essa carreira de crime compensa. Nós acreditamos que o Ministro do Interior, citado por Man-Gena e o Director Nacional do SIC igualmente citado por Man-Gena, só podem ser considerados imaculados, inocentes se eles mesmo colocarem seus cargos a disposição e se entregarem voluntáriamente à investigação da PGR. Se usarem os postos que ocupam como escudo e couraça para serem intocáveis então está confirmada a veracidade das denúncias do Man-Gena.
O desafio é que o Governo Angolano já conseguiu, com a mesma força da droga, do crime, da corrupção capturar o Man-Gena com cumplicidade do corrupto e criminoso Governo de Moçambique. Com dinheiro da droga, do crime organizado e da corrupção movimentaram um avião ligado à Presidência de Angola. Nossa pergunta é: o Man-Gena de traficante de droga e dissidência do cartel angolano, virou diplomata que um avião é colocado à sua disposição e na 1a classe como recompensa pelos antigos serviços? Sim! Man- Gena é membro interno da Máfia que viu nas denúncias seu império do crime organizado ameaçado e como reza o OMERTÀ, Man-Gena é traidor e deve ser capturado, reeducado ou eliminado.
Finalmente, fizemos uma carta-denúncia para os mecanismos especiais da UNODC e em breve Man-Gena irá receber as visitas na cadeia para que seja protegido como um cidadão dotado de direitos. Sua familia está entregue a um “Pastor” para fazer lavagem cerebral da mulher a fim de se controlar a informação preciosa que a mulher acumulou e ainda detém.
A mulher fugiu juntamente com marido de Angola para Moçambique e com marido foi igualmente capturada e retornada para Angola. Os barões da droga, os carniceiros endinheirados acham que o Man- Gena conversou demais com a esposa e se essa meter “a boca no trombone” e ela organiza melhor as ideias do que o marido e ela pode vazar as informações que acumulou e por isso está sob controlo cerrado, com falso argumento de que está sob custódia de um pastor. Para quê? Para rezar? Para ser rebaptizada? Pastor de que Igreja ? Então porque não um padre ou Bispo? Porque é que não lhe entregaram num convento das madres? Muitos pastores são traficantes de droga e agentes do crime organizado e nessa hora podem jogar um papel chave na lavagem cerebral e no controlo das emoções da mulher do Man-Gena. E ela também corre risco. Devemos defendê-la para que o parto dela corra bem. Ela está em risco e a Máfia pode aproveitar a soberana oportunidade do parto para lhe matarem e usar o parto como pretexto. Não sejamos distraidos com esse pastor de embuste. Como também não podemos deixar que Man-Gena continue na cadeia porque a cadeia também é a artéria onde a droga muito circula e o Man-Gena mesmo sendo distribuidor dissidente pode ser reenquadrado na carreira e novamente os criminosos de colarinho branco poderão continuar soltos e assim o nome de Angola continuará sujo como já está.
Salvemos Angola, nossa Pátria, das garras dos criminosos sob a capa de governantes.
FINALMENTE
O General Arnaldo Tomás Ochoa era considerado Herói Nacinal em Cuba, por comandar grandes batalhas na Etiopia e em Angola em nome de Cuba. Foi líder das batalhas de Calueque em Angola, mentor da construção do aeroporto de Changongo no Cunene e timoneiro da batalha do Cuito-Cuanavale em que a derrota da tropa do MPLA (FAPLA) no campo de batalha a favor da tropa da UNITA (FALA) ditou a execução sumária do General Ochoa. Antes de ser fuzilado em Cuba, o General Arnaldo Ochoa era oficial superior das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba, e Herói da República de Cuba desde que outorgou-se-lhe a ordem em 1984, até que se lhe despojou da mesma em 1989. Atuou como chefe das tropas cubanas na Guerra de Ogaden em apoio à Etiópia e da missão militar cubana em Angola em apoio ao MPLA.
Foi condenado em julgamento militar público junto aos outros altos oficiais Antonio "Tony" de la Guardia Font, Jorge Martínez Valdés e Amado Padrón Trujillo, À PENA CAPITAL POR ALTA TRAIÇÃO À PÁTRIA PRODUTO DE ACUSAÇÕES DE ATIVIDADES DE NARCOTRÁFICO; SENDO FUZILADO EM 13 DE JULHO DE 1989.
Presidente João Lourenço e Procurador-Geral da República Militar, devemos meter na cadeia e se possível restaurarmos a pena de morte para grandes traidores da Pátria. Os denunciados pelo Man-Gena são um deles. Devemos tirar exemplo de Cuba, mentor do MPLA de que o Grande Heroi que combateu lado a lado com o atual Ministro do Interior, o General Ochoa foi impiedosamente fuzilado porque ao invés de ajudar Angola e Cuba, se dedicou ao narcotráfico, aproveitando o cargo que ocupava para ser impune. O mundo está atento e é por isso que continuando nessa senda, Angola nunca será tido como um país sério mas sim, um território governado por criminosos. Devemos purificar o País começando pela valorização das denúncias do Man-Gena.
Por
Angelo Kapwatcha
Defensor de Direitos Humanos.
