Luanda - A recente e inopinada decisão de se reconfigurar o antigo Ministério da Cultura e Turismo representa, indubitavelmente, o cúmulo da incompetência do Titular do Poder Executivo (TPE). É o mesmo que virar o disco tocar de novo. O jornalista Artur Queirós diz que o Presidente da República é um equívoco. Para mim, os actos e decisões da Administração Lourenço - no que concerne à sua gestão governativa diz respeito - remete-me à fábula “Alice No País das Maravilhas”.

Fonte: Club-k.net

Os erros e as incongruências da Administração Lourenço são politicamente imperdoáveis. João Lourenço foi membro do Bureau Político (BP) do MPLA durante décadas, secretário para Informação e seu Secretário-geral. Foi líder do Grupo Parlamentar do MPLA e também vice-presidente do Parlamento.

 

Por isso (só por isso e nada mais que isso), era suposto ter ciência clara e holística dos problemas, opções e evoluções do Sistema. Mas não tem. Há muito que o País deixou de duvidar que a Administração Lourenço é politicamente imatura e tecnicamente inapta para gestão dos interesses do Estado angolano.

 

Do mesmo jeito que hoje nos é dada a conhecer a notícia de que se vai separar o Ministério da Cultura do do Turismo, não fiquemos, pois, de boca à banda se amanhã o PR e TPE decidir fundir o Ministério dos Transportes com o da Saúde. Não fiquemos de queixo caído se daqui a alguns tempos o presidente do partido no poder decidir tornar, novamente, enxuto o Comitê Central do MPLA e o seu BP. Com João Lourenço, tudo é (im)possível. Pois é!