Entre as novidades poderão estar Ana Paula dos Santos e Welwitchia dos Santos, esposa e filha do Presidente da Republica, o rei Ekuikui IV do Bailundo, a cantora Lina Alexandre e o ex-futebolista Akwá.

Na contra-capa, pode ler-se, «Do grupo da TV- Zimbo «O País» às ruas este mês», referindo-se ao título do novo semanário que deverá sair ainda este mês, dirigido pelo jornalista Luís Fernando.

O novo semanário é propriedade do grupo Nova Media, empresa de direito angolano, que procede neste momento ao processo de legalização do título vem juntar-se aos nove já existentes e ao único diário.

Nesta edição número 272, o Semanário Angolense traz como manchete uma entrevista com Manuel Rui, onde diz: «Há países com milionários, mas sobra muito para os outros».

Como chamadas de capa, «Movicel parcialmente vendida aos chineses da ZTE... compraram trinta por cento das acções».

Última hora, «Primeira-dama desiste da lista do MPLA». «Lista de deputados do MPLA gera estupefacção». «Bancada da «terceira idade» ganha reforços».

«Adelino de Almeida, Luís Filipe Garcia, NDunduma e Ramos da Cruz foram «esquecidos», devendo por isso ser repescados». «Kito não aceita integrar a lista».

O Jornal Visão traz como manchete «Passos para a mudança...Samakuva lança tábua de salvação. As promessas da UNITA em mudar o país nas eleições de Setembro próximo».

Outros títulos, «Tribunal Constitucional estreita porta aos partidos, só passa quem «tem»».

«Codex internacional, especialistas prometem muita comida para Angola».

Última chamada de capa, «Intolerância política...Galo negro desarma cartões do MPLA no Kwanza-Sul».

O título principal do Semanário Folha 8 é «Antes das eleições, Dos Santos elimina corruptos».

«Há homens que falam mesmo depois de mortos». O jornal refere-se a Valentim Amões.

Outra chamada de capa, «AJPD trava atentado contra Estado de direito». «Pequim recusou apoiar ideias de Viriato da Cruz». «Samakuva pesca candidatos a deputados na fundação 27 de Maio».

«Parlamento Jurássico» é o título de capa do semanário «A Capital»...«Bancada do MPLA evolui mas os dinossauros continuam».
«Lágrimas de crocodilo na Assembleia. Quem ficou de fora tem de arranjar agora uma ocupação».

«Morrer por falta de sangue», esta matéria faz referência a reportagens efectuadas por este jornal aos bancos de urgência dos hospitais onde constatou a falta de sangue. Esta é a primeira de uma série que poderá acompanhar nos próximos números do semanário «A Capital».

Os dadores voluntários correspondem apenas a 10% das necessidades de sangue ao nível dos hospitais e do banco de hemoterapia.
A Capital traz um título irónico, «Taxa de circulação para roboteiros». «Qualquer um agora cria os impostos que quiser».«Administradora exige pagamento de taxa de circulação aos roboteiros do mercado».

Os leitores poderão acompanhar ainda, uma reportagem sobre um dia no engarrafamento nas piores zonas da cidade de Luanda. «24 Horas neste trânsito maluco».

Como última informação saiba que devido a um acidente de viação sofrido pelo funcionário da paginação o semanário «A Capital» sairá à rua um pouco mais tarde.

«Nomes de peso para o controlo do parlamento» este é o titulo principal do jornal Angolense. O Angolense estampa aqui a lista de candidatos a deputados do parlamento dos dois principais partidos angolanos, onde divulga os nomes dos principais candidatos, concluindo que os dois partidos foram buscar os seus membros de peso e têem os respectivos presidentes como cabeça de lista.

Numa outra chamada, «Mudanças radicais na direcção da Sonair». Esta matéria faz referência às mudanças que tiveram lugar na Sonair em que todo o Conselho da Administração foi mudado incluindo o PCA, devido a questões até aqui pouco esclarecidas.

Num outro titulo «Militares do exército angolano aterrorizam populares». Esta matéria retrata casos que tem ocorrido na província da Lunda-Norte, onde os populares reclamam da violência de que são vítimas por parte de militares que se encontram na zona de Xa-Muteba para combater o garimpo e a permanência de estrangeiros ilegais.

Cidadãos angolanos dizem ser vítimas de várias atrocidades, agressões, mutilações e violações de mulheres principalmente congolesas naquela localidade.

O Cruzeiro do Sul apresenta a lista de candidatos do MPLA. Esta matéria é completada com opiniões que se referem particularmente a nomes que são tidos como injustiçados e de alguma surpresa, como é o caso da filha e esposa do presidente e do conhecido jogador Akwá. Dentre os injustiçados ou dos excluídos, o Cruzeiro do Sul cita os casos dos actuais ministros da Comunicação Social, Manuel Rabelais, e das Finanças, José Pedro de Morais.

Outro destaque do Cruzeiro do Sul. «Muachicungo e Kuangana inscrevem PRS no Tribunal Constitucional».

Traz ainda uma entrevista com o secretário da FpD, em Benguela, onde se extrai a seguinte afirmação: «O povo tem medo da experiência de 92», referindo-se ao que deverão ser as eleições de Setembro próximo.

 Primeira-dama fica de fora das listas do MPLA

A composição do grupo parlamentar do Mpla vai reflectir a promessa do seu presidente de incluir mais mulheres, mas não vai contar com a primeira-dama de Angola, Ana Paula dos Santos.

Fonte autorizada disse ao Semanário Angolense que embora a primeira-dama se tivesse sentido regozijada com o reconhecimento manifestado pela Oma ao incluí-la na lista de candidatos a deputados pelo partido, o seu nome não deverá constar da lista final que o Mpla deverá submeter nas próximas horas ao Tribunal Constitucional.

Ana Paula dos Santos faz parte de um grupo de mulheres propostas pela Oma para preencherem a quota reservada à organização. Ocupava a 22ª posição na lista de candidatos a deputados pelo círculo nacional.

O Semanário Angolense desconhece se, à semelhança de outras senhoras propostas pela Oma, a primeira-dama de Angola foi ou não previamente consultada.

A fonte do Semanário Angolense disse que Ana Paula dos Santos vai continuar a ocupar-se exclusivamente do que tem feito até aqui, isto é, obrigações familiares, protocolares, compromissos inerentes ao Fundo Lwini, onde ocupa a presidência do Conselho Geral, e outras acções de natureza humanitária e social. O parlamento não faz parte dos seus planos.

Ana Paula dos Santos já comunicou à direcção do Mpla a sua indisponibilidade para ocupar um lugar na sua bancada parlamentar. Fonte do Mpla disse ao Semanário Angolense que esta vaga, tal como a que resulta da recusa de Manuel Alexandre Duarte Rodrigues Kito, actual embaixador na república da Namíbia, poderá ser disputada por um quarteto de que fazem partem Adelino Marques de Almeida, Costa Andrade «Ndunduma», Luís Filipe da Silva e Ramos da Cruz, a respeito de quem a direcção do Mpla teria feito sérias ponderações.

Fonte: VOA / Semanario Angolense