Uíge - O governador da província do Uíge, Paulo Pombolo, solicitou hoje, nesta cidade, a intervenção do Executivo central na resolução dos problemas que enfrentam diversos sectores da vida socio-económica da província.


Fonte: Angop

 
Governado do Uíge, Paulo PomboloO governante, que falava no encontro com o vice-presidente, Fernando da Piedade Dias dos Santos "Nando", que iniciou uma visita de constatação de 48 horas hoje à província do Uíge, defendeu que as inquietações e dificuldades da província requerem a intervenção urgente do executivo central.


 
Afirmou que a preocupação do governo da província é de reduzir em 45 porcento o número de crianças que estudam em condições impróprias, tanto na sede da província como no seu interior, adiantando que a província regista actualmente um défice de cerca de três mil 856 salas de aula e a aquisição de 135 mil carteiras.


 
 "O governo da província pretende lançar no próximo ano lectivo a iniciativa de kit escolar para cada crianças desfavorecida que consistirá na atribuição de uma bata escolar, sandálias e uma mochila contendo os principais materiais para aprendizagem das crianças do ensino primário",disse.
 


 
Paulo Pombolo, depois de reconhecer o importante papel do sector da educação para o crescimento e desenvolvimento socio-económico da província, disse que o sector controla actualmente mil e 280 escolas primarias, com 283.797 alunos assegurados por 10 mil 823 professores.
 
 


"O primeiro ciclo do ensino secundário funciona em 35 salas de aula com 42 mil 327 alunos assistidos por mil 544 professores, enquanto o segundo ciclo tem 24 escolas com 220.650 alunos", afirmou, apontando ainda os novos institutos médios construídos de raiz há três anos, no quadro do programa de investimentos públicos, nomeadamente, Instituto Médio Agrário, Politécnico e de Administração e Gestão. 
 

 
 
No domínio da saúde, referiu, os problemas partem do estado físico precário das instalações onde funciona o hospital provincial do Uíge, a falta de equipamentos modernos de diagnósticos, assim como o reduzido número de técnicos qualificados de saúde nas varias especialidades.
 


"Queremos aqui reiterar o nosso pedido de se dar continuidade às obras do hospital do Candombe Velho, iniciadas e paralisadas devido à avaliação incorrecta que se faz em torno deste empreendimento que muita falta faz à província", realçou.


 
 No quadro de criação de condições da habitabilidade, frisou, a intenção do governo da província é de partilhar esforços com Executivo central, quer através de programa nacional de habitação como através da auto construção dirigida e parcerias público-privadas.


 
 O governante falou também da situação da água e energia a nível da província, avançando que a aceleração dos trabalhos de transportação dos 40 mega watts da energia da Capanda, através da subestação de Lucala, constitui a via para a resolução da situação.