Benguela - Ensino debaixo de árvores uma realidade complexa em todo o território da província. A semelhança dos municípios do interior, as escolas da Alda Lara, a nº 8 ex- colégio-Nuno Alvares, a nº9 no Quioxi, a nº31 adjacente Angolatelecom, passam por serias dificuldades desde a insuficiência de salas de aulas, a manutenção das suas infra-estruturas em questão. O f8, procurou pelo director provincial da educação Joaquim pinheiro, quem chamou a si, a responsabilidade sobre os actores sindicais, religiosas e partidos políticos, no sentido de confiarem com seus esforços, na formação de qualidade.


Fonte: Folha8


http://www.club-k.net/images/stories/oscar%20ribas%20univer.jpgO triste e dificultado progresso da criança em Benguela, constituiu para este semanário, motivos evidentes da nossa reportagem. Os factos como são teimosos, contamos assim: as escolas do primário nível da Alda Lara, a nº8, ex – colégio Nuno Alvares, nº9, no Quioxi, e a 31, ligada ao edifício da Angola-telecom, todas localizadas no centro urbano, só para chamarmos estas. Estão estranguladas de criançada, estudando debaixo de estrondosas árvores, por não haver turmas suficientes para alberga-las.


Para além de ser debaixo de árvores, a poluição sonora e ou, “movimento rodoviário” diário realmente distrai e desencaminha a cadência regular de ensino. Em conversa com este jornal, certos responsáveis, revelaram no anonimato que, o número de alunos tem dilatado em consequência da imensa reprodução, dai que as escolas acodem pouco a demanda. No entanto, para não haver menores fora do sistema de ensino, regista-se este imbróglio, no sentido de serem acomodadas. Esta situação, desanima certos professores e encarregados, que pensa que isto não incomoda o executivo local de Benguela, por terem seus menores em colégios.



Na leitura de outros anónimos, falta interesse por parte do sistema executivo angolano ou regional, na reconstrução e investimentos de meios necessários, para o sector da educação. Porque? Segundo fontes seguras é que, a exemplo do colégio ex-Nuno Alvares, cercado de pau a pique. Na falta de latrinas e canalização de água potável, os alunos defecam ao ar livre. Em casos de cede, a barafunda é com a vizinhança. Estamos próximos de 2015, o ponto final, dos objectivos do milénio. Outros recordaram que nas deslocações do Presidente da República, para estas terras, estes lugares são ludibriados, pelo executivo local. 



Sindicatos, Igrejas e Partidos políticos, foram chamados a intervirem



Em declarações ao f8, Joaquim Pinheiro director provincial da educação, chamou para os partidos políticos, associações sindicais, igrejas e ONGs, a responsabilidade de contribuírem com os seus préstimos, nesta grande obra. Na visão do académico, o fim é comum e para o efeito cabe aos angolanos dobrar os esforços. Refira que, a criação de condições para professores no interior da província, a qualidade de ensino e reconversão de categorias, foram apontados neste semanário, pelo director provincial, como factores que determinam os desafios da ciência e técnica do sistema educativo.


Num universo de 500 mil alunos do corrente, o responsável da região defendeu que o seu ministério tudo está a fazer, para se pôr termo a palhaçada. Apontou também que, os novos docentes recentemente enquadrados, comportando 23 mil almas, foram instruídos e orientados, de acordo aos desafios.



Para os docentes ligados as comunidade longínquas.



Pinheiro, foi peremptório ao ter aludido que, os docentes têm a missão de comunicar-se em língua oficial “o Português”, daí que também é necessário que se apliquem as línguas locais, para serem evitados os problemas. Uma fonte docente, constou ao nosso semanário, sobre as dificuldades nas quais passam os professores no interior da província, onde a compra de quadros pretos, tem sido da inteira responsabilidade dos professores particular e não da instituição. Quanto ao alojamento de professores, garantiu que as condições de alojamento é pelo facto imperioso, por ter havido quadros no interior da província, particularmente femininos, que queixam-se da moda interno, com o do género masculino, o que tem causado, tensões pouco satisfatórias para certos analistas.




O responsável acreditou na corrupção



É um fenómeno milenar, disse o responsável da educação em Benguela, quando para ele, assegurou ser um problema social em tempos de hoje. Ainda que a direcções das escolas têm estado a combater tais situações, segundo fez saber o responsável, os factos têm sido renitentes, tendo em conta, as grandes necessidades que se impõem. Realçou neste âmbito que, regista-se falta de colaboração entre docentes e encarregados de educação. Assegurou que o sistema tem mecanismos para minimizar a corrupção.



Qualidade de ensino em Benguela



Afiançou em ser competente. A luta para que o docente transmita de forma segura os seus conhecimentos é um facto disse. O nosso jornal apurou que, o problema da qualidade de ensino é uma miséria e para que haja bases seguras, é preciso competitividade no sector. Adiantou de igual modo que a escola é para se ir tirando competências, e o esforço tem sido a partir das admissões de professores e os efeitos não são imediatos, mas sim a longo prazo, concluiu.