Montreal  -  “Os angolanos em Montreal estão descontentes com os critérios e formato” da festa que a actual direcção da Comunidade Angolana de Montreal “CAM” pretende implementar para a celebração do 35º aniversário da independência de Angola.

 

Fonte:  Club-k.net

“Não podemos anular a festa. Não há como cancelar a festa” 

Os dados acima transcritos constam numa nota de repudio enviada para o Club-k.net. A referida nota  justifica que este desentendimento tem como base vários pontos: Primeiro, esbanjamento desnecessário de 5 mil dólares exclusivamente para o aluguer da sala. O segundo ponto esta relacionado ao critério da existência de convites para a festa. E como último ponto, a “exclusão” de algumas vozes da comunidade a participar numa reunião inicialmente anunciada aberta para todo os angolanos.


Segundo uma fonte habilitada em Montreal, este tumulto comunitário seria evitado se a actual direcção, membros descontentes e representantes da embaixada angolana no Canadá chegassem numa plataforma de entendimento na reunião prevista para  ontem  que não se realizou. Outra fonte que também contactou o club-k.net fez saber que “fomos” expulsos do centro comunitário angolano por ter ideias contrárias. A mesma fonte adiantou que só estiveram presentes neste encontro porque foram convidados para participar como observadores.


Fontes seguras garantiram ao Club-k que neste encontro, a direcção da “CAM” dentre os vários pontos pretendia apresentar o esboço do seu programa das actividades para a celebração do dia da dipanda e a solicitação de uma quantia adicional de três ou quatro mil dólares.  É oportuno salientar que a embaixada disponibilizara inicialmente cerca de oito mil dólares. Ate o encerramento desta edição o Club-k não conseguiu apurar se a embaixada disponibilizará ou não a quantia que a “CAM” necessita para o resto das despesas.


Por outro lado, a redacção contactou o actual presidente da “CAM” Daniel da Silva “Dada”, que sem rodeios não só refutou as acusações como aproveitou a ocasião para salientar que “ existe mal entendidos” por parte de alguns membros comunitários.


“Portanto, o critério de convites tem simplesmente um objectivo: Facilitar a organização na sua planificação em termos de acomodação por mesas e ao mesmo tempo ter uma noção do número de interessados em participar no evento. Em suma, os convites é nada mas que “um método de protocolo”. Daniel da Silva, disse ainda que todo angolano será bem-vindo e que não necessita convite para festejar.


Quanto ao “esbanjamento de cinco mil dólares” para o aluguer da sala, o presidente da “CAM”, justificou que “ foi dado garantias por parte de um funcionário "sénior" -omitimos propositadamente- da embaixada angolana no Canada que para a celebração do 35º da independência o governo angolano não só custearia as despesas como pretendia que se celebra-se de uma forma diferente: Catering incluído -serviço de gastronomia- , actividades culturais e um local que disponibiliza-se uma sala elegante e com um recinto apropriado para palestra.


“Não podemos anular a festa. Não há como cancelar a festa”, precisou Daniel da Silva, para informar que os membros da sua direcção custearão a quantia necessária para se realizar amenamente a festa da independência que terá lugar no dia vinte do corrente mês.


“Apelo a união e não a deturpação de informação. O nosso objectivo é unir e honrar aqueles que derramaram o seu sangue em nome de Angola. Apelo que todos estejam à-vontade e não a calúnia, rematou o presidente da “CAM”.