Luanda - “Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, mas sim para justificar o que escrevi” – Mário de Andrade.


Fonte: Club-K



Como um simples ser humano nunca, realmente, fiquei surpreendido com a falta de moral e imaturidade de alguns imberbes que por aqui vagueam frustradamente por razões sobejamente conhecidas dentre eles, a gritante situação social diariamente vivenciada.



Logo, estes imberbes, mal expressam-se (com sotaques medíocres), especializaram-se, após umas boas doses de liamba e maruvo à mistura. Desrespeitam figuras, de altos níveis sociais, que seriamente contribu(em)iram visivelmente para que todos os angolanos, de Cabinda ao Cunene, hoje vivessem para sempre longe da música dos canhões e das armas.



Estes, imberbes ‘despertarianos’, teleguiados pela sua emissora (ou será pela miséria?) – que mal se aguenta financeiramente – para desqualificar e manchar, em meios restritos, altas figuras da Fundação 27 de Maio, que por ironia do destino apoio, no espírito de irmandidade, a UNITA nas últimas eleições legislativas em 2008.



Restritamente os nossos pequenos radialistas dentre eles: anarquistas, deficientes mentais e covardes, sem qualquer conhecimento básico de jornalismo (porque nota-se) – como não podia deixar de ser – auto-intitulam-se de ‘superes sabichões’, mesmo sem conhecimento total da recente história política do país e, muito menos, de cultura geral, esquecendo-se assim que o passado é uma lição para se meditar, não para se reproduzir.


A falta de informações básicas sobre os seus convidados, ou melhor, entrevistados – isso vê-se quando se referem, principalmente, as figuras da Fundação 27 de Maio e não só – os levam a cometerem, ironicamente, erros miúdos de jornalismo moderno que, nos tempos de hoje, é quase inaceitável pelas intidades empregadoras desta ciência de comunicação no país e não só.  


Não é preciso ser um mestre de adivinho para saber que: quem não lê, não pensa. E quem não pensa será para sempre um servo, (Paulo Francis), o sublinhado é propositado, logo por falta de profissionalismo, estes – que pensam que pensam –, colocam na maior parte das vezes os seus ouvintes num imbróglio de meter medo. Porque afinal, o passarinho que anda com morcego, dorme de cabeça para baixo.


Situação essa, me obriga alertar aos nossos amigos da Rádio Despertar – Manuel Luamba, Coki Mukuta, entre outros – para ficarem atentos às pessoas com quem particularmente se relacionam, por uma simples questão: “elas (pessoas) não falam o que pensam e, muito menos, sentem o que falam”. Porque tal como dizia Karl Max “há pessoas que não levam em conta a realidade, mas, em compensação, a realidade também não as leva em conta”.



Resumindo estas pessoas – que fazem parte do verbo encher – não passam ironicamente de simples aprendizes à feiticeiros na matéria de comunicação social, procuram de um ‘espacito’ numa emissora que até ontem era séria.