Luanda - Hoje pela manhã a população de Luanda deparou-se com uma grande vergonha e falta de humildade e de respeito por parte  das instituições de justiça que apregoam ser Angola um país democrático de direito, quando pelas ruas da cidade viaturas (2 ) com elementos armados até aos dentes, transportavam na carroçaria o ex-Director Provincial da DPIC o Sr. Dr. António João mais dois outros detidos antes afectos a Divisão de Viana (chefe de Departamento de Investigação e o chefe de serviços de sector ) com o pretexto de se efectuarem diligências junto da casa deste primeiro e junto do Departamento de investigação de Viana.


Fonte: Club-k.net

A democracia ficticia através do terror das armas

António João foi transportado como se de um reles marginal se tratasse até sua residência, onde chegados seus carrascos nada encontraram. Segundo a fonte, já em sua casa, este pedira como é caracteristico nele dentro da educação que lhe é peculiar, que aguardassem pelo seu advogado, para que acompanhasse na realização das buscas, o que lhe foi negado de forma abusiva, dizendo o chefe da missão de que não havia tempo para tal.


A caravana rumara para o município de viana, com destino ao  Departamento de investigação criminal, mas como havia a intenção de humilharem as suas vitimas, estes estacionaram no comando de divisão da área, sendo obrigados a caminharem para o Departamento para que fossem vistos pela população, na pretensão de satisfazerem os seus instintos maléficos, o que foi feito, sem que houvesse um gesto de resistência a ordem de seus carrascos.


Terminada a presumível diligência e nada de realce encontrado, e não saciados com o pobre espetáculo que exibiam, já que se achavam os donos da justiça, partiram para a DPIC, onde sem nenhum mandado para o efeito, pretendiam efectuar uma nova busca ao gabinete onde até então funcionara o ilustre Director sem o conhecimento da actual Comandante Elizabeth Rank Frank, onde esta gozando das prerrogativas que lhe foram atribuídas e agastada com tanta humilhação ao ver seu camarada de corporação que ela  reconhece idoneidade  e profissionalismo sem nódoas, colocara  fim a situação, exigindo que fosse ao menos exibido um mandado para o efeito, alegando mesmo que se soubesse que o pedido efectuado para a disponibilização das viaturas fosse para aquele efeito não teria sido permitido.


António João, licenciado em direito pela universidade Agostinho Neto, é tida como pessoa afável no meio de seus subordinados e até mesmo da população de Luanda, aqueles que tiveram o privilégios de contacta-lo na sua vigência, respeitador e cumpridor das leis a risca, facto que quase lhe custou a exoneração do cargo pelo então Comandante Quim Ribeiro, sendo-lhe dado voto de confiança  e permanência por altas patentes da hierarquia da policia de Angola.


Nascido de uma família humilde e sem recursos, António João chegara ao posto mais alto da Investigação de Luanda por mérito próprio sem compadrinhos nem esquemas sujos a que já nos habituaram algumas pessoas que chegam aos postos mais altos, pelo que segundo alguns círculos, fala-se mesmo em uma greve de protesto contra tais humilhações, exigindo um estatuto especial de futuro para os oficiais daquela corporação que por sinal em termos de metodologia de investigação não são inferiores aos elementos da Procuradoria Militar, que até em tempos idos já demonstraram terem fraco conhecimento de instrução de processos e investigação. Pedem ainda que o processo seja transparente e que as provas sejam postas a mesa e que os culpados sejam punidos e não os inocentes por não ostentarem nomes ou caírem nas graças dos poderosos que determinam o destino dos menos afortunados.