Luanda - Os organizadores da manifestação do MPLA asseguraram que  todas as condições de segurança ao longo do percurso e decidiram abrir barracas com comidas e bebidas. A informacao foi avançada pelo Jornal de Angola num artigo que trás como titulo “Luanda convoca grande marcha para repudiar acções contra paz”. Com a devida vênia publicamos o texto do Jornal de Angola, dirigido por José Ribeiro  em que o leitor fica sem saber se é esta diante de um Jornal dos angolanos ou de um panfleto do MPLA.

 

Fonte: Jornal de Angola


Luanda convoca grande marcha para repudiar acções contra paz - Os organizadores da “Grandiosa Marcha Patriótica pela Paz”, uma iniciativa do comité provincial do MPLA de Luanda de imediato apoiada por inúmeras organizações da sociedade civil, pretendem enviar uma mensagem de repúdio aos “inimigos da paz” em Angola.

 


 A “Grandiosa Marcha Patriótica pela Paz” está convocada para sábado e já conta com o apoio das igrejas, associações profissionais, organizações não governamentais, músicos e artistas plásticos, grupos carnavalescos e de teatro, comerciantes, moradores de todos o municípios da capital, empresários e instituições privadas, que estão a preparar tudo para tornarem a manifestação numa condenação da “onda de desinformação” que está a ser lançada em Luanda.
 


A Direcção do MPLA acusou no mês de Fevereiro o deputado e secretário-geral da UNITA, Abílio Camalata Numa, de ter planeado os actos de violência e perturbação da ordem pública ocorridos na província do Huambo e as autoridades querem evitar a reedição de actos do mesmo tipo em Luanda.


O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, declarou que o seu partido “ouviu falar de forma informal” de “uma manifestação para o dia 7 de Março”, “mas não conhece os seus organizadores nem instruiu os seus membros para nela participar”. Em declaração lida na conferência de imprensa, Samakuva faz ataques ao Presidente da República, a quem qualifica de “Presidente da transição”.

 

O Jornal de Angola apurou que a concentração para a “Grandiosa Marcha Patriótica pela Paz”, no sábado, será feita ao longo da estrada da Catete, ao lado do supermercado Shoprite e que o desfile termina no Marco do Histórico 4 de fevereiro, onde vão ser pronunciados discursos por representantes das igrejas, da sociedade civil, membros de associações profissionais e uma intervenção política.


Para garantirem o apoio aos participantes na Marcha, os organizadores asseguraram todas as condições de segurança ao longo do percurso e decidiram abrir barracas com comidas e bebidas. Estão também assegurados serviços de transportes e de saúde, incluindo ambulâncias. Os organizadores pretendem que a Marcha Patriótica pela Paz seja a “expressão do sentimento de angolanidade” e de “respeito pelas instituições nacionais e os órgãos de soberania” e para isso dizem que  “estão todos convidados”.