Luanda - O padre Jorge Casimiro Congo, uma das mais emblemáticas figuras na autodeterminação do enclave angolano disse que a marcha deste sábado em Cabinda será a morte do próprio MPLA. Demonstra que o regime está no fim e a defender-se a si próprio.


Fonte: VOA

“Isto é típico das  ditaduras que quer aparecer”

Para o sacerdote isto “é uma grande atrapalhação, e o governo  faz muito mal em promover esta manifestação porque denota uma grande morte do próprio homem dentro do MPLA,  isto denota que  o  regime defende-se a si próprio,  não é defendido por grandes pessoas ou personalidades ou actos que o dignificam”.

 

Em Cabinda os funcionários públicos estão a ser igualmente coagidos a participarem na marcha. De acordo o sacerdote “Nesta seqüência eu  acredito que a manifestação  do dia 5 é a morte do MPLA, as primeiras vitimas são os funcionários públicos, porque se  não fizerem são postos de fora” disse acrescentando que “Isto é típico das  ditaduras que aproveita  desta situação para se repor e aparecer diante das pessoas”. O mesmo acha  que isso não deve continuar porque nem todo funcionário publico é do partido no poder.

 

“Esta atitude não passa de uma manobra e denota que o regime esta fragilizado, só um regime que não goza de uma base popular é que se aproveita disso para se mostrar, esta e; a fragilidade do MPLA,  isto mostra que o MPLA  esta nos últimos dias”.

 

O sacerdote católico disse por outro lado que em Cabinda não há desenvolvimento.