Luanda – O vice-presidente do MPLA, Roberto Victor de Almeida, denunciou hoje,  sábado, em Luanda, a existência de forças que procuram emperrar o desenvolvimento do país e o bem-estar os cidadãos.


Fonte: Angop


Roberto de Almeida fez este pronunciamento quando discursava no acto político realizado no final da Marcha Patriótica pela Paz, no Marco Histórico "4 de Fevereiro", no município do Cazenga.

 

Para o político, “muitas pessoas ainda não querem que os angolanos se afirmem como um povo vitorioso, capaz de realizar muitas coisas, de melhorar a vida dos cidadãos, a saúde, a habitação, dar água e energia ao povo e que pode reconstruir o país”.

 

“Muita gente quer interromper a nossa caminhada. Querem que paremos o nosso trabalho, o que é inaceitável”, declarou, entre aplausos de milhares de pessoas, concentradas no Marco Histórico.

 

Afirmou que o país vive um processo delicado, por estar a curar as cicatrizes de uma guerra longa, mortífera, destruidora.

 

Sublinhou que a par disso está a ser implementado o processo de reconstrução, de modo que "aí onde havia uma escola e um hospital destruído há outras estruturas reabilitadas ou novas".

 

Roberto de Almeida afirmou ainda que "onde havia uma ponte partida, há uma moderna, onde havia estrada com buracos temos uma estrada asfaltada, permitindo aos angolanos moverem-se livremente dentro do país".

 

O vice-presidente do MPLA reafirmou a convicção de que "Angola continua e deve continuar a seguir em frente".

 

Referiu que as manifestações realizadas hoje em todas as outras províncias demonstram que o povo angolano, definitivamente, quer a paz.

 

Manifestou-se confiante no apoio popular ao seu partido, referindo que se fosse possível realizar eleições dentro de um mês ficaria provado quem o povo angolano quer à frente dos seus destinos.

 

Fez ainda alusão às eleições de 2008, ganhas pela MPLA e observadas por organizações nacionais e internacionais, que as considerou com sendo transparentes, livres e justas.