Benguela - O País inteiro viveu um ambiente de incertezas pelo facto de a liderança da dita manifestação não ter tido *cabeça*.Tudo leva a crer que se tratou de uma encenação daquele que pretendia objectivos incofessos.


Fonte: Club-k.net


Por outro lado, como a manifestação foi convocada através da internet, individuos que não fizeram a correcta leitura dos objectivos escondidos, foram respondendo favoravelmente, mas pelo volume de adesão, o proponente da encenação ficou vencido pelo medo e preferiu fazer uma pré-manifestação,que foi muito pouco concorrida, apesar de ameaças a funcionarios e alunos porque os estudantes entendem os fenómenos doutra forma! A manifestação tinha de ser anulada usando este método porque doutra maneira a cara seria descoberta.

 

A partir da altura em que foram dadas ordens de ameaças por quem não é dono do Poder Político - Matross, Falcão e outros - pois o dono é o Povo, a linha editorial na imprensa estatal mudou radicalmente fazendo lembrar os melancólicos tempos de Partido único:
 Viva o MPLA.


JES único líder dos angolanos e seja defendido - ladainha encabeçada pelos sobas -.
 Abaixo os promotores da guerra. Quem?


Outra constatação contrária a nossa cultura e tradição, verificou-se aquando da morte do jornalista Carlos Pimentel. Para a assinatura do livro de condolencias, na ordem do programa, dentre várias Organizações e Entidades, dos Partidos sobressaiu apenas o nome do MPLA! A nossa cultura não admite exclusão em óbitos porque o falecido era angolano do MPLA e não MPLA angolano.


Afinal a * partidomania * não se limitou apenas a Imprensa. Infelizmente atingiu,também,a classe académica! É que na cerimónia de abertura do Ano Académico vigente pela UKB - Universidade Katiavala Bwila - tanto o orientador ou mestre de cerimónia quanto o Magnífico Reitor Prof Dr Albano Ferreira, no tratamento dos Partidos fizeram menção apenas ao segundo Sec do MPLA ao nível da Província quado o número 1  da UNITA que também foi convidado se encontrava na plateia e na mesma fila! Pior ainda foi o facto de o Reitor ter revelado o facto de o MPLA ser , afinal, e ainda, Partido do Trabalho!


Porém, tal marginalização visível aos olhos de toda a gente, viria ser salvaguardada através do discurso do Presidente da Associação dos Estudantes do Ensino Superior, fazendo menção aos Partidos Políticos, o que foi bom , não fosse o borrão já no fim, quando pronunciou slogan partidário ao dizer: que a luta continue e que a vitória seja certa.Talvez fosse distração de sábio!


Mas no meio disso tudo, na lógica da contradição, há que realçar a classe de um intelectual jornalista de sanidade mental ímpar: Sr José Cabral Santos que sabe distrinçar o vermelho do verde e o preto do branco., Viva a intelectualidade.