Lisboa - O Comité de Acção e Apoio à F.N.L.A. da região centro de Portugal, reunido para analisar a situação no nosso país, decidiu enviar a todo o povo angolano uma mensagem de esperança num futuro em que a liberdade e terra que foi prometida pela independência da nossa pátria, deixe de ser uma miragem.


Fonte: FNLA/Club-k.net



images/stories/politica/holden%20roberto.jpgOs heróis do 15 de Março, enquadrados e organizados nos seio da UPA/FNLA, que se rebelaram e com esse acto deram inicio à verdadeira luta de libertação colonial, não verteram o seu sangue e das demais vitimas, para serem depois relegados para uma gaveta da historia, pelo partido que continua a não saber distinguir o que é o interesse pátrio do são os seus interesses partidários.



Novos ventos de liberdade começam a varrer o nosso continente e quem sabe se em breve não passarão as fronteiras pátrias e ao dobrar o meio século depois do inicio da luta de libertação nacional, as mentalidades se comecem a abrir, no seio dos dirigentes instalados no poder e comecem a partilhar com o povo, os recursos que até agora têm dividido apenas entre eles e seus protegidos.



Que o espírito pioneiro do 15 de Março, meio século depois da acção desencadeada pela UPA, seja portador de um despertar de consciências e de aberturas a novas formas de convivência democrática.



Aos heróis do 15 de Março ainda vivos apresentamos os nossos respeitos, assim como aos familiares dos heróis já falecidos e aos familiares de todas as vitimas.  A todos os antigos combatentes o nosso muito obrigado.



Não queremos deixar de lamentar que estes HEROIS não reconhecidos de forma oficial como tal, o que se lamenta profundamente, pois um país que não respeita os seus verdadeiros heróis e vai fabricando uns outros de forma fictícia, não pode esperar grande respeito nem dos seus concidadãos nem da comunidade internacional.


Renovamos o nosso voto de esperança num futuro melhor para todo o nosso povo.

Viva a FNLA

Viva o povo Angolano

Viva Angola

Cumprimentos, Salutations

Aníbal J. Russo