Lisboa - Francisco Luemba, está a ser conduzido neste momento para a cadeia dos serviços de investigação criminal, aqui em Luanda, depois de ter sido confrontado com uma ordem de interdição de saída do país e entregue as autoridades policiais.


*A.N
Fonte: Club-k.net

Regime retoma perseguição aos Cabindas

De acordo com os dados de que dispomos, este movimento de transferência desde o aeroporto internacional,  teria iniciado por volta das 23:30, hora local, depois de ter sido entregue por agentes da emigração, que o impediram de prosseguir aos  procedimentos de check-in.

 

“Quando me apresentei aos balcões, os agentes da emigração disseram-me para aguardar um pouco, porque havia um problema qualquer comigo. Fiquei duas horas a espera e só por volta das 21:00 horas,  explicaram-me o que se estava a passar, e entregaram-me imediatamente à investigação” disse-nos há instantes o activista, na curta conversa que mantivemos. O também docente, não confirmou a ocorrência de maus tratos, apesar do isolamento a que se viu sujeito longas horas.

 

Perguntado se se tinham apossado dos seus pertences, Francisco Luemba disse que não, mas referiu-se ao facto de ter sido advertido para uma revista as malas a que se sujeitaria, tão logo chegassem a unidade para onde se dirigiam.


Estas declarações  foram captadas via telefone, em meio a alguns  ruídos que se faziam sentir, dando a entender,  tratar-se do movimento da viatura em que se fazia transportar.


Francisco Luemba membro da extinta MPALABANDA,  esteve preso  11 meses em Cabinda, por crime contra a segurança do Estado, na sequência do ataque da FLEC em Janeiro de 2010, contra uma caravana desportiva do Togo.


Foi solto em Dezembro do ano passado, depois que a Assembleia Nacional alterou a polémica lei nº7/78, dos Crimes Contra a Segurança do Estado. Pretendia seguir para Lisboa neste sábado, mas foi impedido.