Benguela - Para não falar integralmente do interior da cidade, aonde a azáfama faz o dia-a-dia do citadino, as ruas da periferia totalmente esburacadas e os passeios asfaltados, assim como os esgotos convertidos em depósitos de resíduos sólidos jogados à obstrução e sem tampos, são autentica armadilha para os populares.


*Israel Samalata
Fonte: Folha8


As latrinas públicas, foram transformadas em comités de partidos políticos. A sinalização horizontal rodoviária está degradada, sem requalificação. É de salientar que, Benguela depois de Luanda, é a província com maior fatia do bolo orçamental, no plano nacional. Neste âmbito, o executivo do General Da Cruz Neto na província, tem por obrigação a recuperação das vias inter – províncias que a ligam, até as profundezas das aldeias, tendo em conta as regiões que a circundam, para o bem-estar social das populações. Com este estado de coisas, o Executivo de Armando da Cruz Neto, para situar-se no contexto do ajustamento de contas e da mobilidade do aparelho do Estado, reuniu repetidas vezes: directores provinciais e administradores nas cidades do Lobito e Benguela, com o fim de avaliar inúmeras incertezas, que as populações enfrentam nos últimos tempos. Julga-se que os resultados nunca foram esclarecedores diante do cidadão. De lembrar que os discursos dos governantes nunca mudaram as velhas, e habituais promessas. Para os mais atenciosos, as situações agravam-se ainda mais, contaram a este jornal. Não há vontade política no melhoramento e na excussão de projectos, acrescentaram.


No Campo Industrial

 

As comunas do alto Catumbela, município da Ganda, está localizada a antiga fábrica de papeis (a Celulose). Já na comuna do Dombe-Grande, Baia Farta recordamos a Açucareira, igualmente lançada numa selvática deslembrança dos nossos (Mais Velhos), para além de muitas outras é o caso da Algodoeira na Catumbela e da têxtil na sede da província, acabadas por ser abandonadas a mil maravilhas pelo regime. Ainda na Baia-Farta, a ponte sobre o rio Molomolo, encontra-se destruída a cerca de 15 anos contaram os moradores do subúrbio. Não há sinais da sua reposição, esclareceram.


Promessas Não Realizadas

 

Pouco depois de, o defunto executivo municipal de Manuel Francisco ter deixado os destinos de Benguela; Manuel Lukombo no leme, com a nova turma garantiu mundos e fundos, no sentido de repor o visual da cidade. Estamos a falar da restituição da rotunda e o monumento do Pe Horácio, na rota do maior mercado (a Caponte) e a reposição das demais artérias da cidade precisamente os arredores. As populações puseram em relaxaram e o mandato lá se foi, nada feito e o plano orçamental é anual.


O Hospital Geral da região, permanentemente não tem fármacos para paciente. Quando autoridades de outras esferas sociais efectuam visitas aquela unidade hospitalar, são de imediatos apetrechadas as farmácias ludibriando o mau estado das coisas.


O Banco de Urgência precisa de uma intervenção premente. Regista-se a presença de médicos impacientes, e pouco ou nada de urgência tem o sector, no trato com os enfermos.

 

A Vida é Cada Dia Mais embaraçadora


Zungueiras, Quinguilas, Kupapatas e taxistas, entre outras, fazem a circulação quotidiana da cidade. Em Benguela oficiosamente foram postas a funcionar algumas casas de prostituição, apesar de o feito não ser aprovada pela Assembleia Nacional. A Polícia Nacional, a apertou o cerco dos auto-mobilistas, kupapatas, Zungueiras e por vezes os Quinguilas, com o auxílio da Polícia de intervenção Rápida (PIR), o que está a inquietar os populares.

 

A Polícia Pública e a de Intervenção Rápida, rondam as artérias da cidade na busca da boa circulação de pessoas, até ao período noturno. Esta atitude das autoridades provinciais, tem posto em causa, as relações entre os utentes das vias públicas e a Polícia Nacional. No interior da província como os municípios do Chongoroi, Cubal, caimbabo, Bocoio e o Balombo, a situação é deplorável para as populações, que sentem-se atiradas ao abandono completo.