Luanda - A Frente Nacional de Libertação de Angola ( FNLA) realizou um ciclo de conferências alusivas ao 50 aniversário do 15 de Março de 1961, data precursora do inicio da luta armada de libertação nacional, o partido dos irmãos proporcionou alguns subsídios históricos  sobre a efeméride.


Fonte: Club-k.net


Militantes da FNLA marcham em homenagem aos antigos combatentes Nas comunicações do primeiro painel os senhores Kafuidiko Manuel, o Ndonda Nzinga que desertaram respectivamente sobre os temas Holden Roberto o pai do Nacionalismo Angolano, e o Fim do Império colonial português,   ressaltaram que  o Nacionalismo costuma-se diferenciar do patriotismo, devido à sua definição mais estreita, o o patriotismo é considerado mais uma manifestação de amor aos símbolos do Estado, como o Hino, a Bandeira Nacionais, as suas instituições ou representantes. Já o nacionalismo apresenta uma definição política mais abrangente como exemplo da defesa dos interesses da nação antes de quaisquer outros e, e sobretudo da sua preservação enquanto entidade nas campos linguísticos e cultural dentre outros, assim temos que destacar o contributo de Álvaro Holdem Roberto no quadro das revoluções dos nacionalistas africano em geral e angolanos em particular.

 


Em termos de experiências política, Holden Roberto, foi muitas vezes ouvido como Peticionário sobre Angola na Comissão das tutelas denominada 4ª comissão, quando à Assembleia Geral das Nações Unidas decidiu a audição dos peticionários dos territórios ainda colonizados e cada vez que ele aparecia, a delegação portuguesa retirava-se da sala em sinal de protesto, posto que Portugal não aceitava que as suas colónias fossem consideradas como tal, como províncias ultramarinas tanto mais que ai reinava a paz, afirmavam eles.

 


Consta que em 1964, Ché -Guevara teria contacto Holden Roberto, com intuito de o apoiar com homens para guerrilha movida pela FNLA, este havia negado, alegando que a luta levada a cabo pela FNLA, era uma luta de libertação nacional e que os seus combatentes eram nacionalistas e não internacionalistas, porque esses últimos poderiam mais tarde criar problemas ao seu movimento e ao povo, alusão feita aos corpos expedicionários que esvaziam do território que ajudam, os matérias industriais e outros, transferindo -os para os seus respectivos países, tais como as açucareiras, veículos e outras fábricas extremamente necessárias à produção local e poderiam até desvirtuar à assistência patrioticas angolana.

 


No pós independência, o pai do nacionalismo angolano, Álvaro Holden Roberto, endereçou em 1987, uma carta ao Presidente José Eduardo dos Santos e ao líder da UNITA, Jonas Savimbe, de seis pontos, que se tornou celebre e histórica, porquanto serviu de base para elaboração do primeiro plano de paz para Angola, concebido por um líder político angolano, que foi divulgado em Janeiro de 1990 em Paris durante uma conferência de imprensa

 

A guisa os  concluirão os oradores do primeiro painel, que  Angola deve perdoar-se a si mesma e assumir  o respeito e o amor aos pais da pátria Angolana: Holden Roberto, Agostinho Neto, e Jonas Savimbe, porque a história é teimosa quando se tratam de causas justas.