Benguela - Mesmo arrasado nas legislativas de 2008, através da alegada burla eleitoral, o Galo Negro na cidade das Acácias Rubras, viveu na alma o calor de ver e ouvir a voz do General Abílio Kamalata Numa a falar da: paz, democracia, liberdade e da reconciliação de todas as forças vivas e como se não bastasse, destacou ainda os ventos da mudança que sopram a partir do Norte da África e que rumam, para o derrube das ditaduras.


Fonte: Folha8

Duras criticas ao regime

A deslocação de Numa, as terras de Ombaka no passado Domingo 26-11, tem a ver com as comemorações da data da criação do seu Partido. Desta feita, o Secretário-geral daquela formação política na oposição, assumiu publicamente que, o seu Partido sairá as ruas brevemente com manifestações públicas e pacíficas, contra o regime de José Eduardo dos Santos. Kamalata Numa pediu ao Presidente da República, no sentido de deixar o poder enquanto cedo e digno. Para ele, é importante que o Executivo Central de Luanda “Tome Nota” e consideração porque, é possível e está escrito na (Carta) Constitucional.

 

Para Benguela, foi um dia de intervenção e agitação política e das Polícias pública, Viação e Transito e a de Intervenção Rápida, numa cidade onde o ciúme e a corrida no resgate de eleitores dominou a calma dos gigantes políticos no local. É de realçar o inédito teste. Dois actos políticos no mesmo dia, igualmente no mesmo local (Cine monumental), só em períodos diferentes. Verdade seja dita! O ambiente, foi amenamente democrático e de desconfiança entre: dois pesos e as duas medidas.

 

O antigo Comandante das Ex-Forças Militares da UNITA, Abílio Kamalata Numa no seu discurso, ao ter referido o desemprego como um dos males da desgraça à pobreza e a luta gigantesca dos sem voz, como expressão quotidiana dos frustrados. Recorde-se que: Motoqueiros, Quinguilas, zungueiras entre outros considerados afectados, elogiaram com mágoas de ver uma Angola melhor, o gesto deixado pelo General que desabafou em nome dos abandonados.
  


Jornalistas! Impedidos de Cobrir o Acto Político do MPLA

 

O Maioritário (MPLA) com o fim igualmente eleitoral reuniu perto de 1200 almas para falar do Socialismo Democrático, no âmbito do plano político nacional partidário. Para não transpirar outras realidades, as autoridades daquela organização política, impediram a imprensa privada a não cobrir o acto que por sinal, ficou orientado por João Martins do B. Político ladeado pelo Governador e General Da Cruz Neto.

 

Os órgãos públicos no caso a TPA e Rádio Nacional, foram os únicos que presenciaram o acto, tendo encostada a parede, os demais que limitaram-se simplesmente a acção do Galo Negro.