Huambo - Na sequência das celebrações do mês da paz, o f8 a par do país inteiro, assistiu de perto as contradições advogadas por populares e académicos, atribuindo culpas da desgovernação, a José Eduardo dos Santos Presidente da República, desejando assim ao líder angolano o abandono do poder político, o mais rápido possível.


*Israel Samalata
Fonte: Folha8


Acusadas teimosamente de auferir os ganhos do calar das armas e o bem-estar social, fundados na alegada boa governação. A população do Huambo, lembraram a partir do município da Caala, a ausência do calar das armas, justificado na procura da estabilidade social, económica e financeira. Dia em que, Armando da Cruz Neto pelas FAPLA e a Abreu Camorteiro Muengo do lado das FALA: Ex-forças militares do MPLA e da UNITA respectivamente, apertaram as mãos, assinando o memorando de entendimento.  


Orientado pelo 1º secretario e governador da província Faustino Muteka o acto político, no seu discurso o governante considerou “a mensagem dos angolanos”, como: “tendo lugar no mundo cada vez mais globalizado e competitivo em que só os países com estratégias nacionais definidas, e que sejam abeis e persistentes na sua implementação terão sucesso.” Esquecendo-se da realidade política a que o país está atirado, foi optimista ao ter agradado populares que há muito desconhecem dos seus direitos, de que o país está a crescer.


Seria ingrato dizer que, o país não está a crescer. Mas, é preciso que os políticos trabalhem muito, envolta dos executivos províncias. No Huambo, temos o caso da barragem hidroeléctrica do Ngove, o Caminho-de-Ferro de Benguela, a água potável a nível nacional é um problema sério são processos que precisam de ser dinamizados com rigor.

 

Nós queremos um Huambo, mais voltado para o povo, mais iluminado, mais verde e limpo. De acordo com Arialdino Alfredo, no Huambo os órgãos do ministério do interior, ao regularem a sinistralidade nas estradas, batem no cidadão e isto é “violência,” é um dos problemas que tem de ser resolvido. Tem de haver educação, para os agentes policiais. Não é possível num país como este, pessoas a serem maltratadas sem sentimento. O kupapata passa muito mal, não tem paz. Aquele estudante falou em referência do artigo nº 60 da Constituição Angolana, que “Proíbe a Tortura e o Tratamento Degradante,” contra o cidadão.


   
O acto de massas que congregou perto de 10 mil almas ficou marcado com a inauguração de empreendimentos, virados para o sector agrícola, na comuna da Kalenga. Muteka, fez acreditar aos angolanos que a paz actual, fundou-se de José Eduardo dos Santo como de hábito. Curiosamente fez referência a boa educação, saúde, energia eléctrica, água potável, emprego e habitação condigna, como sendo o espelho do executivo que actualmente dirige os destinos do pais, e como senão bastasse, os factos que nortearam a marcha do bem estar do angolanos. 


Populares Avisaram!
 
Sobas Devem Deixar de Usar as Camisolas de Partidos Políticos!

 

É o caso de Arialdino Alfredo, estudante universitário e docente do segundo nível na sede provincial, que criticou as alegações do governador do Huambo, como falsas e só para quem não conhece a realidade deste país aceita. “Temos uma paz muito miúda! A nossa paz é um simples calar das armas. A verdadeira paz tem de ser de “Paz”.

 


Tem de se balizar em todas as vertentes. É preciso que os políticos ainda trabalhem mais. Os últimos acontecimentos que se viveram no Huambo, são tristes. Mostramos sermos bons pastores, mas no fundo somos leões para com os outros irmãos. Só revelamos a falta de reconciliação nacional entre os actores políticos. Temos de parar com esta cultura, intolerante.


Arialdino Alfredo, apelou as forças vivas do país como, políticos, académicos, religiosos e autoridades tradicionais, no sentido de cimentar os verdadeiros pilares da paz. Cimentar a paz, passa necessariamente por resolver os problemas de entendimento entre os angolanos, de uma forma geral. Já para outros académicos que preferiram o anonimato, acreditam que faz espécie uma paz sem cidadãos cuidados. Para aqueles, os políticos têm de despartidarizar a sociedade civil. Os sobas têm que deixar de usar as camisolas de partidos políticos. Aqui no Huambo, o governo é o principal culpado deste comportamento, sobre as autoridades tradicionais. Ao terminar, aquele interlocutor deixou um repto que os sobas devem ser proibidos, a reverem-se em partidos político, para não ofuscar as liberdades populares. É preciso criarmos uma cultura tradicionalmente “Tradicional”.