Lisboa – Estão a ser levantadas  fortes suspeitas segundo as quais  dentro do regime angolano, há uma corrente que  conspira  contra o Presidente José Eduardo dos Santos  enveredando por  uma    campanha de desinformação  destinada a  criar embaraços  a imagem do Chefe de Estado.


*C.A
Fonte: Blog/Carlos Alberto

O rosto visível da campanha é José Ribeiro

O rosto visível da campanha  é José Ribeiro, o director do Jornal de Angola. O mesmo aproveita o  facto de o líder angolano não ler com rigorosidade as paginas do Jornal de Angola, e  usa  esta publicação a titulo pessoal para fazer interferências em assuntos de Estado  da competência exclusiva da  Presidência da Republica e do Ministério das relações Exteriores.

 

Ao aperceber-se que o Jornal de Angola é visto como a voz  do governo angolano, José Ribeiro   lançou  uma campanha de agitação em favor  do conflito armado  que estava a ser levado a cabo pelo  presidente derrotado da Costa do Marfim, Laurent Gbagdo,  para confundir  e  dar entender ao mundo que com os seus artigos/editorias,  se esta diante de uma posição do presidente José Eduardo dos Santos.  José Ribeiro  passa  por cima do Ministério das relações exteriores que numa entrevista do seu porta voz a RFA, declarou que Angola defende a posição   da União Africana que foi em reconhecer o Presidente Outtara  que foi eleito naquele país, ao qual Ribeiro insulta e trata como “golpista”.

 

De realçar que foi uma  corrente idêntica  ao qual Ribeiro faz parte que induziu o presidente José Eduardo dos Santos  a cometer o erro de ter falado  durante uma reunião com o corpo diplomático em Angola   que Laurent Gbagdo era Presidente constitucional acrescidas a outras argumentações  que foram objectos de criticas dentro do próprio regime angolano.

 

Na edição desta Quarta-Feira, José Ribeiro lançou um editorial violento contra as Nações Unidas,  dando a entender que o que ocorreu na Costa do Marfim foi um golpe de Estado. Fez  acusações irresponsáveis contra a comunidade internacional e num outro artigo manipulado  alega que o povo naquele país esta nas mãos dos “rebeldes”.

 

De recordar que dos directores dos órgãos de comunicação públicos, José Ribeiro é o único que foi apanhado a fazer esta campanha contra o Presidente. A Angop opta por artigos que vão de acordo com a realidade dos factos.  A TPA idem e tem passado reportagens mostrando os militares da Costa do Marfim a jurarem fidelidade ao novo Presidente, o que contraria com a versão que José Ribeiro  do Jornal de Angola pretende fazer passar  como posição do estado angolano.

 

A Ministra da Comunicação Social é vista  como não podendo fazer nada visto que a corrente de  José Ribeiro usa o nome de elementos do gabinete presidencial da linha de  José Mena Abrantes e Aldemiro Vaz da Conceição  para dar a entender  que gozam da proteção destes. A corrente de Ribeiro quando é advertida a não meterem se  em assuntos de Estado insinuam que alguns textos são escritos por Mena Abrantes e Aldemiro.  Sabe-se que Aldemiro e Mena Abrantes são pessoas responsáveis e dificilmente  usariam a linguagem ruasseira dos editorias do Jornal de Angola e nem muito menos patrocinariam  José Ribeiro para encabeçar uma  campanha para  enterrar  o bom nome do Presidente José Eduardo dos Santos.