REPÚBLICA DE ANGOLA
UNIÃO NACIONAL PARA A INDEPENDÊNCIA TOTAL DE ANGOLA - UNITA
JUVENTUDE UNIDA REVOLUCIONÁRIA DE ANGOLA - JURA
COMISSÃO PERMANENTE DO COMITÉ NACIONAL

Caros membros da Comunicação social Pública e Privada; Companheiros do Executivo Nacional, Membros da Comissão Permanente e do Comité Nacional;


Compatriotas!


Ensinou-nos o Dr. Savimbi e cito:

 

É necessário que na história de Angola surja uma Juventude capaz ,não só de demonstrar coragem, mas também, visão para servir os interesses das gerações vindouras.

 


Na longa e tortuosa caminhada contra a dominação neocolonialista corporificada no MPLA e seu Executivo sob liderança do autoritário Mor José Eduardo dos Santos; a Juventude angolana necessita de se libertar das grilhetas do comodismo, para dar mais uma vez a lição de que a vontade de um Povo não se pode medir nem com metro nem com a balança.

 

Cabe a nossa geração, agir com firmeza patriótica para que os vendilhões da Pátria não ofusquem a vontade do povo de se libertar, pois para o MPLA e o seu Presidente, o mais importante é resolver os problemas do bolso, em contravenção ao pensamento do Dr. António Agostinho Neto segundo o qual “ o mais importante é resolver os problemas do povo”.
As acções do regime só convencem aqueles que os seguem cegamente e que não sentem no espírito e na carne os danos desta anormalidade que graça Angola e os angolanos. A Juventude Angolana está cansada de acreditar na injustiça que alguns angolanos de perfil patriótico duvidoso, chamam de justiça.

 


Depois do julgamento encomendado a Assembleia nacional pelo chefe do executivo que resultou na imposição da sanção disciplinar ao Secretário Geral da UNITA, General Abílio Kamalata Numa, Deputado a Assembleia Nacional, a JURA, não se vê surpreendida pois tem sido habito reiterado dos dirigentes do MPLA, considerar como verdadeiros Angolanos apenas a aqueles que fazem parte da casta governante.


O debate político sobre as grandes questões da vida dos angolanos pelo Parlamento, deveria fundamentar-se no controlo e fiscalização do Governo. Esta sim é a principal função do Parlamento. Mas ,todos nós nos lembramos de que terá sido o Executivo do MPLA à pressionar o Presidente da Assembleia á exarar o despacho que suspende o Parlamento de fiscalizar os actos do Executivo. Agora, nos perguntamos como é possível não se fiscalizar o Governo, quando vivemos extremas dificuldades sociais, quando a corrupção atingiu o nível da cidade alta, quando o trafico de influencia domina as privatizações e os investimentos Públicos ,quando a violência e a insegurança Pública tomam conta de nós?


Só para darmos exemplos: o Parlamento já devia interpelar o Governo para esclarecer sobre a situação desumana, dramática e cruel que se passou na Morgue central de Luanda, um acto de desrespeito a dignidade humana.


Igualmente, devia se responsabilizar o Governo pela elevada taxa de mortalidade registada no Hospital Pediátrico de Luanda, onde morrem 6 à 8 crianças por dia no universo de 400 pacientes que dão entrada.


Nós a JURA entendemos ainda que o Parlamento já devia estar a investigar as denuncias públicas sobre os efectivos afectos as FAA que foram mortos e capiturados na Costa do Marfim.

 

A JURA pensa que este acto do Parlamento de aplicar uma sanção disciplinar ao Deputado e Secretário Geral da UNITA o General Abílio Kamalata Numa revela a frustração de um regime desgastado e desorientado que ao invés de preocupar-se em encontrar soluções para combater a pobreza e a miséria que criou, procura combater os defensores dos pobres.

 

Nos a JURA constatamos que o relatório apresentado pela 8ª Comissão de Disciplina, Etica e Decoro Parlamentar da A N, e parcial, embuido de vícios graveis, atentatórios ao Estado Democrtatico e de Direito. Lembramos que nunca o Parlamento terá se pronunciado sobre comportamentos e declaracões previamente condenados pela sociedade, como é o caso dos senhores Deputados Dino Matross e Rui Falcão, que em plena comunicacao social publica e privada, ameaçaram matar os Cidadaos que pretenderem fazer o uso de um direito constitucionalmente consagrado.


Para nós a JURA, encorajamos e louvamos a atitude do Deputado Abilio Kamalata Numa, o que reconhecemos ser um acto perfeitamente normal e democrático. Apelamos ainda a todos os Deputados incluindo os do MPLA, a pautarem pelo mesmo exemplo na defesa dos direitos e liberdades fundamentais dos Cidadaos.


Assim como no passado, nesta nova realidade com o fim do conflito armado continuamos a ver várias formas perigosas do regime do MPLA no sentido de querer acabar com a UNITA, isto desde as orientações do MPLA de impedirem as acções democráticas da UNITA, os discursos inflamados dos Dirigentes do MPLA, com realce as interveincões do Rui Falcão, de que a UNITA vai incolher nas próximas eleições de 2012, os assassinatos dos militantes da UNITA no Huambo, os sequestros e violacão de domicilios em Benguela, as prisões arbitrarias por todo pais, perpetuados pelos elementos do MPLA e da Policia Nacional, as denúncias feitas pelos sites de informacao, de que o sinfo esta com dificuldades de penetrar na Direccao da UNITA e por fim as noticias veiculadas nos Jornais privados de que o Sinse terá infiltrado seus elementos na policia de transito para assassinar o Secretario Geral da UNITA, assim que se deslocasse à Provincia do Huambo.

 

Tendo em analise estes factos todos, recunhecemos que estamos em eminente perceguisao pelo regime do MPLA; mas nos a jura, juventude da UNITA, não vamos ficar parados, vamos nos defender e contra -atacar, aqueles que nos atentarem. Compreendemos os desafios que temos para acabar com estas ameaças e perceguicões, por isso intencificamos as nossas acções de forma mais acertada, mantendo a nossa união, porque quando uns são assassinados, nos também etamos na mira. Mas ainda assim mantemos a nossa fe e esperança de que a UNITA Sera governo em 2012.

 

Diz-se que a paciência tem limite e a nossa está a chegar ao seu limite. Estamos conscientes do quão é difícil e espinhosa esta missão, tendo em conta o carácter sanguinário do regime, mas também sabemos o quão é forte a nossa força anímica que ninguém a pode parar, rumo a dignidade do Angolano na terra do seu nascimento.

 
Juventude Angolana! nossa herança comum é a razão da nossa existência, contem connosco porque nós estamos prontos para a empreitada. Faça chuva, faça sol. Nesta hora particular para o resgate da nossa querida pátria, para a JURA, três palavras são suficientes :

 

CORAGEM HOJE
CORAGEM AMANHA
CORAGEM SEMPRE


LUANDA, 27 DE Abril de 2011