Luanda - A Brigada 28 de Agosto, disse, ontem, ao Jornal de Angola, o seu porta-voz, que pretende reunir assinaturas, em Angola e no estrangeiro, para propor o Presidente José Eduardo dos Santos a candidato ao Prémio Nobel da Paz.


Fonte: Jornal de Angola


Aquela associação, afirmou Agostinho Paulo, realiza, de 23 a 25 de Maio, em Malanje, um colóquio para analisar a trajectória, a obra e a visão social do Presidente da República, José Eduardo dos Santos.


A conferência, que deve ter a participação de mais de 200 pessoas de todo país, é dividida em seis temas: trajectória política de José Eduardo dos Santos, impacto das suas decisões políticas no contexto africano, o seu posicionamento no cenário internacional, a visão sobre os desafios e objectivos do milénio para o desenvolvimento, a visão do Presidente da República sobre o Estado angolano e as vantagens do mercado ferroviário e o impacto na economia nacional e regional.

 

A dimensão política, social, estratégica e militar em África e no mundo de José Eduardo dos Santos, referiu Agostinho Paulo, fez com granjeasse a admiração dos grandes pensadores políticos, a nível internacional.

 

“A trajectória, a vida e obra do engenheiro José Eduardo dos Santos tem um conteúdo vasto. Por isso, a nossa preocupação é reunir, numa colectânea, esse conteúdo do ponto de vista académico e científico para as novas gerações poderem ter acesso ao conhecimento social e à visão estratégica de José Eduardo dos Santos”, declarou.


A colectânea, disse, vai servir para estudos no ensino médio e de licenciatura em relações internacionais, ciências políticas e de direito.

 

O colóquio, frisou, é também uma oportunidade para os angolanos se debruçarem sobre o legado, a visão e os desideratos mais nobres de José Eduardo dos Santos, desde a ascensão ao poder, batendo-se pela resolução dos problemas de Angola.

 

“A natureza filosófica e patriótica da Brigada 28 de Agosto obriga-nos a adoptar a personalidade do engenheiro José Eduardo dos Santos como patrono, tendo em atenção o seu ideal à causa do nacionalismo angolano e a sua paciência e civilidade na gestão do país”, referiu.

 

O colóquio com a participação de docentes e estudantes universitários e não universitários, sociólogos, psicólogos, economistas, juristas e diplomatas acreditados em Angola.