Benguela -  Um trabalho de tapa buracos eficiente e a  sinalização com  tinta branca e amarela no troço onde se vão realizar as provas de automobilismo e motociclismo está a gerar o mais vivo repúdio dos benguelenses.


Fonte: Club-k.net

Amigo do governador  manda no Administrador

Os trabalhos a cargo de uma empresa que trabalha para a casa militar da presidência da república, sempre foram solicitados pelos cidadãos da cidade mas nunca foram atendidos. O mais grave segundo os cidadãos que falaram para o Club-k é que buracos bem próximos ao troço da pista de automobilismo não foram tapados. As passadeiras da cidade desapareceram com o desgaste da tinta, tendo sido motivo para muitos acidentes devido a sua invisibilidade, restando agora saber o valor da factura de mais uma empreitada feita especialmente para responder um ambiente elitista.

 

 Buracos críticos como o próximo das bombas do Jakilino, causador de vários acidentes mortais, e os espalhados nas principais artérias da cidade e o mau estado dos acessos aos bairros da periferia por falta de simples trabalho de terraplanagem, clamam por intervenções urgente do executivo de Armando da Cruz neto, mas este respondeu sim as necessidades dos seus amigos dos desportos motorizados, no quadro das festas da cidade de Benguela, afirmaram os cidadãos ao Club-k.

 


O ambiente benguelense sobre o elitismo governativo do actual governador de Benguela, está a conhecer o seu ponto mais alto no quadro das festas da cidade de Benguela, onde tem como nota saliente a subordinação do administrador municipal de Benguela por um amigo do governador provincial, o general Fernando andrade.

 

Nos corredores do Comité Provincial do Mpla a entrega da coordenação das festas da cidade de Benguela ao general Fernando Andrade sem qualquer explicação dos critérios da sua indicação e o papel quase inexpressivo dos principais agentes da sociedade civil, eleva os comentários do lado elitista do A.C.Neto, com alguma tendência rácica que está já a criar algumas fissuras no seio dos “camaradas”.

 

Atentos ao caso, Manuel Lucombo, Administrador Municipal de Benguela é tido como muito calculoso quando em privado lhe questionam porque é que é subordinado de uma entidade que nem se quer faz parte de um órgão do governo o do partido a nível de direcção.

 

O caso promete esquentar, num momento em que a imagem do general que supostamente veio para “arrumar” a casa em desordem na era Dumilde Rangel por orientação do Presidente Eduardo dos Santos, está em queda livre.