Brasil - A morte  de Jonas Savimbi e  a derrota do seu exército,  de esfarrapados e mal alimentados, deixou órfãs, que além de inconsoláveis transformaram-se no ódio que alimenta a oposição angolana, o kwacharismo  e o terrorismo virtual ( e espiritual),  que ainda hoje a UNITA sustenta com o apoio de grupos de direitas fascistas e  extremistas portugueses.


Fonte: Club-k.net

Cabinda, os Independentistas de Plantão

Dá para  notar a derrota do antigo Império Colonial Português, no rosto de seus defensores, nas atitudes e nas ações desesperadas, que fingem exercer a mais pura intelectualidade, em defesa de supostos oprimidos e dos pobres, que eles no passado ajudaram a matar, a exterminarem e a colonizarem.

 

Hoje a democracia dá direito a tudo, até liberdade e direito de opinião para aqueles que no passado andaram financiando o  terror savimbista; dá direito a que se confundem  a mediocridade intelectual  com o  fascismo e o  terrorismo; e a ingerência absurda com a solidariedade.  Também não é para menos, Portugal sempre  foi um país de fascistas de gente incompreensível; e tem razão o brasileiro quando alega que o português é burro de dar dó, principalmente, se este sujeito nasceu numa ex antiga província colonial. Um perdedor execrável, um urubu faminto  e  moribundo,   ridicularizado até na península onde seu passado cedo ou tardio não se esfumou  e sente saudades do regime salazaristas.

 

Todo ódio dos antigos fascistas  portugueses ficou demonstrado  no apoio que a comunidade portuguesa na África do Sul deu ao Savimbi e aos racistas brancos sul-africanos. Aqueles refugiados, que noutro hora humilhavam a nação e mantinham o regime fascista de Salazar, foram  expulsos e corridos de Angola, pelos angolanos, os negros, mulatos e brancos revolucionários, comandados  pelo MPLA e o Agostinho Neto. Estes apoiados pelo glorioso Partido Comunista Português e a comunidade dos países socialista,  até hoje motivam o ódio e a raiva que alguns grupos e intelectuais portugueses manifestam, principalmente,  quando estão na pele de Jornalistas ou formadores de opinião.  Aquela comunidade além de contratar mercenários para invadir o território nacional apoio qualquer procedimento ideológico político que justificasse  os seus fins: vingar-se da nação Angola e dos angolanos, no seu processo de construção por uma nação. Coisa que muitos angolanos não conseguem entender  e são e foram enganados por uma espécie de canto da sereia que anunciava  uma suposta democracia como a antítese do comunismo, que viesse restabelecer a propriedade privada e os direitos individuais.


Os angolanos que seguiram Savimbi  e, hoje,  encantam-se pelo discurso “democrático” da escória fascista portuguesa, que hoje alega defender uma democracia, nunca deveriam se esquecer, que a propriedade privada e o individualismo proclamados e anunciados no mundo Ocidental e até mesmo em Portugal, eram privilégios dos colonos brancos portugueses, fascistas, racistas e salazaristas.


O individualismo e a propriedade privada, e  o forjamento de uma burguesia nativa ( nacional), que  mesmo sendo promotora da injustiça social –atualmente-, não pode ser usada como o fator inimigo a ser combatido para dividir os angolanos. Para se  solucionar os supostos problemas dos Cabindenses ou dos Lundas, essa mentira não podemos engolir. O combate a corrupção e a solução na construção de uma sociedade verdadeiramente democrática para os angolanos, não passa pela desunião destes ou mesmo pela divisão do país.


Da mesma forma que derrotamos Jonas Savimbi e a sua tropa tribal –um tribalismo fascista-, sem a ajuda de intervenção estrangeira, devemos estar preparados para combater a corrupção e aprender a enfrentar os corruptos sem a solidariedade fascista portuguesa, colonialista e de segundas intenções. 


Assim, o governo de José Eduardo dos Santos pode até ser usado pela burguesia mundial e o Capital Financeiro Internacional, mas não é um governo imperialista explorando os povos de Angola, como a UNITA e alguns grupos de oposição tentam fazer crer. Jes e o seu Governo são simplesmente um governo corrupto que devem ser combatidos, para que a democracia em Angola seja eficiente e uma realidade. E a propósito de governos corruptos, o Governo Português é tão corrupto quanto o governo angolano. A prova disso é a crise que agora assola Portugal, estão endividados até o tutano. Os portugueses precisam agora de trabalhar como cavalos para pagarem o que os pobres daquele país ou a classe media nunca consumiram. E nem por isso, a imprensa portuguesa ou de qualquer outro país, alega que por esta corrupção Portugal deveria perder as Ilhas Açores ou a Madeira, ou aquele podre e conjunto de Ilhas vulcânicas deveria se separar de Portugal. Ou até mesmo, e ainda –já que aqui o que vale é a intriga e o suposto revisionismo-, que Portugal deveria ser entregue a Espanha,  porque  aquele Território que hoje é Portugal no passado pertenceu à Espanha. E “ainda hoje pertence?”

 

Cabinda não é um território  ocupado por Angola e não tem similitudes com Kosovo, Timor-Leste, Sara Ocidental.  Cabinda nunca foi uma nação. O problema de Cabinda foi e é sustentado pelos tempos da guerra fria, que usou e usa métodos para dividir povos e nações, e combater o comunismo que se alastrava mundo a fora. Cabinda e os seus problemas  são uma demonstração de  como a burguesia, quando quer defender interesses mesquinhos, põe irmãos contra irmãos, patriotas contra patriotas, para defender interesses individuais e negócios, que nada tem a ver com interesses de uma suposta nação que deve ser formada.

 

Mesmo que todo petróleo de Cabinda  fosse parar nos bolsos da família corrupta  de José Eduardo  Santos, do Manuel Vicente e de  todos os comandantes do MPLA, isso não seria motivo para se  provocar a desunião entre os Angolanos e reclamar-se uma suposta independência de uma das partes do território nacional. O interesse de se manter uma nação unida e Angolana, com a bandeira, o herói nacional  e o hino que temos deve estar à cima de tudo, não importa quem está no poder, quem está roubando e de que cor pertence o mesmo. O importante é que somos todos angolanos de Cabinda ao Cunene e que devemos –todos- estar preparados para combatermos  a corrupção. Resumindo: Salvar a nossa pátria dos malfeitores que aí estão.


O que a UNITA não agüenta, e alguns grupos transformados em delinqüentes da política nacional,   é de saberem que esse hino, o herói nacional e a bandeira,   tem como imagem e som o próprio MPLA. O MPLA não tem culpa disso, ao contrário, teve a missão história de declarar e conquistar a independência de Angola. É preciso reconhecer isso como uma realidade histórica que o presente não pode mudar para satisfazer interesses externos, ou alheios aos interesses nacionais.


A essência do kwacharismo  e a subversão que invoca uma suposta independência  de partes do território nacional tem como objetivo varrer o que a nossa história contemporânea  construiu e mantém com êxito: a Unidade Nacional.


Nelo de Carvalho
WWW.blogdonelodecarvalho.blogspot.com
WWW.facebook.com
Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.