Luanda - A Polícia Nacional definiu já estratégias que irão permitir a redução da capacidade de iniciativa dos marginais, deu a conhecer hoje, em Luanda, o comandante-geral da corporação, Ambrósio de Lemos.


Fonte: Angop 
 
 
O comissário-geral falava na cerimónia de abertura do VIII Conselho Consultivo Alargado da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), que se realiza sob o lema "Pir, prontidão, dinamismo e eficiência".
 
 
 
Segundo a fonte, no início deste ano, tendo em conta as preocupantes subidas dos índices de criminalidade, particularmente em Luanda, a corporação definiu estratégias que irão permitir a redução da capacidade de iniciativa dos marginais e estabeleceu parâmetros que darão a sociedade maior aumento de segurança e tranquilidade.
 
 
 
Com efeito, disse que a Polícia de Intervenção Rápida (PIR), no âmbito das suas atribuições, deverá continuar a reestruturar-se a fim de se adaptar ao contexto sociopolítico do país, com vista a dar melhor resposta às situações de violência concertada, cuja resolução ultrapasse os meios normais de actuação.
 
 
 
"O sucesso da nossa acção neste domínio depende da eficácia dos planos de contingência e da solidez das acções de coordenação e colaboração com outras forças policiais, nas tarefas de manutenção de ordem, na acção contra criminalidade violenta, na protecção de instalações de importância estratégicas e na segurança de altas entidades", frisou.
 
 
 
Apelou aos comandantes e chefes a todos os níveis no sentido de incutir nos subordnados um procedimento justo, linguagem adequada e atitude firme e serena para não beliscar ou defraudar as expectativas dos que esperam e confiam na corporação.
 
 
 
"O agente da PIR deve ter sempre em mente que o cidadão merece todo o nosso respeito, dedicação e atenção sem descurar, no entanto, a nossa firmeza na acção de reposição da ordem e tranquilidade públicas, quando e onde estiver em risco", frisou.
 
 
 
Já o comandante da PIR, comissário Alfredo Lourenço Quintino "Nilo", afirmou que deve-se manter o nível de organização, de prontidão e disciplina que sempre norteou nas forças da Polícia de Intervenção Rápida.
 
 
 
Este conselho consultivo Alargado vai radiografar o estado da PIR e perspectivar outras acções.
 
 
 
Participam no encontro, com duração de dois dias, os comandantes das unidades territoriais, das unidades de reservas e outros chefes do órgão ao nível central.
 
 
 
A PIR, é um órgão operacional do Comando Geral da Polícia Nacional, criado em 1992 por ocasião da visita de sua Santidade o Papa João Paulo II à Angola, que tem como missão principal prevenir a delinquência, manutenção da ordem pública, combate à distúrbios e a garantia da integridade territorial.