Huíla - Mesmo após a Comissão Parlamentar de Inquérito ter recusado em aceitar a existência, mesmos com provas reais das vítimas, de actos de intolerância política praticados pelos militantes fanáticos do partido no poder, particularmente, na província do Huambo, a UNITA voltou a registar novas ocorrências. Agora é a vez da província da Huíla.


Fonte: Club-k.net


Dezenas de militantes da UNITA foram brutalmente agredidos - já que agora a moda pegou - na primeira semana do mês em curso, por elementos identificados - Celestino Januário, Jeremias José, Mutcha, Tchombe e Messene Cazombo - como sendo militantes afecto ao MPLA que continua "a mijar-se nas calças", ou melhor, a tremer, partir para um pleito eleitoral livres e transparentes, como a água do cacimba, em 2012.

 

O facto ocorreu, segundo a secretária provincial da UNITA na Huíla, Amélia Judith, numa altura em que as vítimas se preparavam para hastear a bandeira daquela organização partidária na aldeia de Lussonde, comuna de Cutenda, município de Chicombe.

 

Esta acção, ora praticadas pelos membros do MPLA, resultou no ferimento de cinco pessoas, dos quais dois em estado grave. "Dentre as vítimas em estado graves, encontra-se uma senhora de nome Madalena Chilombo em estado de gestação", pormenorizou Amélia Judith.

 

Por outro lado, a nossa interlocutora repudiou a atitude da polícia por ter raptado, e torturado, na localidade de Embala Ciguenjo, o secretário da UNITA na comuna de Ngalangue, José Katoko, incriminado de incendiar - em plena luz do dia - a cozinha do regedor. O mesmo, segundo a nossa fonte, se encontra, neste preciso momento, detido na Comarca da Huíla.

 

"O facto mais curioso é que, quem acusa é a esposa do regedor. Segundo as informações que acolhemos no local, esta senhora - na altura do incêndio - se encontrava na lavra", assegurou a dama de ferro dos "maninhos", questionando a competência dos homens da farda azul que alegam proteger o povo, enquanto que o povo deles foge como o diabo da cruz.

 

Importa realçar que no último mês de Maio, na comuna de Dongo, município de Jamba, um grupo de 14 militantes do MPLA, liderado "vergonhosamente" pelo soba Manuel Jundo, atacaram, puro e simplesmente, - além de destruírem a bandeira daquela organização - o secretário para organização local, António Nito, a presidente da LIMA, identificada apenas por Madalena e um membro do executivo local de nome Kassanga. "Os lesados foram apresentar à queixa a polícia, e estes lhes ignoraram", rematou.