Luanda - Mais dois cidadãos foram mortos neste fim-de-semana por elementos da polícia Nacional no município de Cacuaco bairro paraíso.


Fonte: Ecclesia

Cmte de Cacuaco apresenta versão falsa

Segundo os familiares, Rui de castro de quarenta anos de idade foi morto depois de ter sido interpelado por agentes da polícia nacional e tentar furtar-se dos oficiais com medo de ser extorquido.

 

A família de rui de castro depois de tomar conhecimento do sucedido, dirigiu-se a morgue do hospital Maria Pia para se inteirar sobre o corpo do seu familiar. Para o espanto dos familiares, o corpo de Rui de Castro foi registado como morto na esquecia de um atropelamento.

 

Contactado pela Ecclesia o comandante da divisão da polícia de Cacuaco confirmou o sucedido e disse que a atitude da polícia foi em função do comportamento dos cidadãos uma vez que este se encontrava armado.

 

Por sua vez os familiares acusam a polícia de estar a manipular a informação e afirma mesmo que a arma não pertence ao seu familiar e a mesma foi colocada junto ao cadáver pelos oficiais da polícia.

 

O outro assassinato, aconteceu no mesmo bairro quando um cidadãos também da policia nacional supostamente por se sentir incomodado com a presença de um grupo de alguns jovens que procuravam agua nas redondezas e próximo da sua residência, disparou contra os mesmos tendo atingido um deles.

 

Por não resistir ao ferimento, Jacinto Tchitepe acabou por morrer a caminho do hospital.

 

Quanto a este caso o comandante da polícia de divisão do Sambizanga, disse que o crime foi praticado por um primeiro sub chefe do comando de Cacuaco, supostamente revoltado por varias vezes ter sofrido assaltos na sua residência.


Reagindo às explicações do Comandante da Polícia local, a cidadã Ermelinda Seitas, disse não corresponderem com a verdade. Para a militante do Bloco Democrático, que diz ter testemunhado os acontecimentos, aquilo que disse o Comandante não condiz com o que se passou no local e esclarece porquê.


Ermelinda Seitas lamenta também o facto das autoridades locais não terem dado um tratamento condigno ao caso. Um dos aspectos que ela assinala prende-se com a falta de apoio às famílias afectadas.