Lisboa – A Procuradoria Militar esta em vias de comunicar/notificar o Ministro da Defesa a cerca de um caso que chegou para sua apreciação, esta Quinta-feira, relacionado a um oficial general que no domingo (31 Julho) espancou a própria esposa ao ponto de arrancar-lhe o dedo (anelar esquerdo) com os dentes.
Fonte: Club-k.net
Caso de Violência domestica
Trata-se do Tenente-General Domingos Adriano da Silva Neto “Cimy” que nas estruturas militares exerce as funções de Vice-Chefe do Estado Maior da Força Aérea Nacional.
A agressão contra a senhora segundo dados devidamente registrados aconteceu na residência da mesma no bairro Nova Vida, num momento em que o general “Cimy” teria chegado por volta da madrugada daquele domingo em estado de aparente excesso de álcool. Teria incomodando a senhora com palavras duras resultando na agressão e ameaças de todo o tipo.
Consta que ao longo da briga, o oficial general deu com a cabeça da senhora na porta e tentou morder-lhe no rosto. A vitima ao tentar defender-se acabou por ser mordida no dedo anelar da mão provocando-lhe assim incapacidade permanente de movimento. Logo a seguir, a agredida meteu-se em fuga (de camisa de noite, descalça e a sangrar) a procura de socorro tendo sido levada para uma unidade hospitalar. Foi levada para o bloco operatório onde acabaram por lhe cortar a metade do dedo para evitar alguma infecção, conforme justificação da equipa de médicos que lhe acompanhou.
Interpelado depois por conhecidos, o general agressor justificou a “conhecidos” que a reação que o levou aos excessos deveu-se ao facto da senhora ter mudado de Igreja e de a ter encontrado a escutar musicas da Nova “Casa de Deus”, onde a esposa estaria a freqüentar. Tal versão é desmentida no depoimento de testemunhas familiares que declararam aos órgãos competentes ser habito do mesmo agredir a senhora quando chega a casa dominado pelo álcool.
Sabe-se ainda que logo a seguir, que a vitima regressou do hospital encontrou a sua residência cercada por quatro militares armados que lhe transmitiram ter recebido ordens do “chefe” que não queria ser incomodado. Os guardas terão dito mais ou menos assim: “É melhor voltarem mesmo amanhã porquê o chefe também já entrou, fechou as portas e pediu para não ser incomodado por ninguém”.
A senhora teve entretanto de ir pernoitar em casa de um dos filhos que naquele momento lhe acompanhavam. De acordo com explicações, prestadas pelos familiares aos órgãos que vimos fazer referencia tudo começou a cerca de dois meses atrás quando o general despediu a empregada de casa sob alegação de que a mesma nada sabia fazer. O Tenente-General Domingos da Silva Neto “Cimy” segundo contaram acusava a empregada de falar coisas sobre ele a esposa o que, os familiares, consideram ser “tudo mentira”.
“Ele andava atrás da emprega, tanto mais que o ano passado a mulher fez anos e ele não apareceu na festa disse que iria viajar em missão de serviço afinal ele andava atrás da senhora dizendo tu tens o corpo muito bonito, tens o corpo grande da maneira que eu gosto” revelaram os familiares acrescentando que fazia convites a empregada para viajarem juntos. “E a senhora recusava”.
“Desde então começou a infernizar a vida da senhora dizendo que ela não sabe fazer nada até que a senhora se demitiu e só depois disso acontecer é que ela falou do sucedido e a emprega que a substitui foi exatamente a mesma coisa” relataram as testemunhas avançando outros detalhes que deverão ser esclarecidos em fóruns judiciais.
O Tenente-General Domingos Adriano da Silva Neto “Cimy” exerce as funções de segundo homem da força aérea desde 2007. Há conhecimento de que a dada altura, teriam chegado informações ao então CEMGFAA, Francisco Furtado a cerca da pratica do excesso de álcool, levando com que fosse aconselhado a demitir-se de tais comportamentos. O caso encontra-se igualmente sobre apreciação da OMA, que pensa convocá-lo já na próxima segunda feira para confrontar-se com as declarações da vitima que tem como advogado Manuel David Mendes.
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