Malanje - Dezoito projectos agrícolas, avaliados em  800 milhões de dólares, estão a ser implementados pela Empresa de Terras Aráveis (Gesterra) nas províncias de Malanje, Kuando Kubango, Benguela, Bié, Zaire, Cunene, Uíge e Moxico.


 
Fonte: Angop

 

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Gesterra, Carlos Alberto Jaime, os projectos visam a criação das fazendas agrícolas e dos pólos agro-indústriais do Longa, Pedras Negras, Cubal, Quizenga, Camacupa, Cuimba, Manquete, N'zeto, Sanza Pombo, Camaiangala, Negage e do Luena.

 

 

Precisou que nestes pólos agro-indústriais que estão a ser criados será cultivado arroz, milho, soja, feijão, assim como prevê-se igualmente a criação de gado bovino, suino e de aves.

 


Carlos Alberto Jaime disse que este ano vai arrancar o projecto agrícola de produção de arroz na fazenda Zanza Pombo, na província do Uíge.

 


Segundo o responsável, com a inauguração destes empreendimentos, espera-se que dentro de 8 a 9 anos, o país atinja auto-suficiência alimentar.

 


"Não vamos parar por aqui, vai ser necessário algum apoio a nivel do governo para que realmente aumente a meta em termos de produção", frisou, acrescentando que em breve a empresa começará a industrializar os produtos.

 

 

Referiu que 2012 será um ano de grande demonstração em termos de aumento das áreas de cultivo e aumento da produtividade nas zonas que já funcionam.

 


O PCA da Gesterra informou que a fazenda Pungo Andongo atinge 11 mil toneladas em cada campanha agrícola, afirmando que este volume de produção é bastante considerável.

 


"Hoje somos uma das empresas com maior volume de produção agrícola no país, devido a cifra que atingimos", frisou.


 

A Gesterra é uma sociedade anónima constituída por capitais públicos, criada pelo Conselho de Ministros, tutelada pelo Ministério da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural, com o objectivo de garantir o acesso a bens alimentares a preços competitivos e promover o desenvolvimento rural e agro-pecuário de Angola.

 

 

A empresa pretende atingir até 2013 cerca de 385 mil toneladas de cerais, criar quatro mil empregos directos, estimular o crescimento da produção pecuária em Angola, expandir a agro-indústria no meio rural e contribuir para a auto-suficiência alimentar no país.