Kwanza Norte -  Há pouco menos de seis meses de funcionamento, a escola superior politécnica do Kwanza Norte, adestrita, a Universidade Kimpa Vita da VII região académica de Angola, está enfrentar arrepiantes dificuldades, a falta de água canalizada, sistema instalado de internet até aos laboratórios, são alguns dos vários problemas que afiguram o gráfico. Associado a estes males estão os problemas salariais dos docentes, dentre outros.


Fonte: Club-k.net


Segundo o director geral da instituição, Pedro Vita, a escola tem apenas sete salas de aulas, insuficiente para satisfazer a demanda da população universitária dos 10 municípios da província e não só. Está prevista para o próximo ano lectivo, o aumento de mais 12 salas de aulas, um anfiteatro e a inclusão do curso de saúde pública. “A criação de mais salas de aulas é uma das apostas do governo local, já temos o projecto em carteira”, garantiu o responsável.


Pedro Vita declarou que é intenção da sua direcção implementar o curso de Mestrado com vista aumentar o grau académico dos docentes, e promover a investigação científica, naquela instituição. “A instituição já tem assinado alguns acordos de cooperação com universidades estrangeiras, tais como: a de Las palmas na Espanha, Santarém e Porto ambas em Portugal”, assegurou.


“Neste momento, na escola funcionam apenas professores licenciados e isto para uma instituição do ensino superior não é suficiente. É preciso um número elevado de mestres e doutores”, frisou, o também professor universitário.


Aquele estabelecimento do ensino superior, tem 337 estudantes, matriculados nos cursos de Análises Clínicas, Contabilidade e Gestão, Informática de Gestão e são aguentados por 30 docentes, na sua maioria colaboradores.

 

Governo do Kwanza Norte inquietado com a nefasta situação da Escola superior politécnica


Os 30 docentes que integram a referida instituição não auferem os seus salários desde o mês de Março do ano em curso. Este “kilapi”, ou melhor, atraso salarial, já esta engasgar o governo de Henrique André Júnior.

 

“Enquanto, o processo de legalização, corre os seus trâmites no Tribunal de Contas, o executivo local tudo está a fazer para proceder o pagamento dos salários destes cinco meses”, rematou a nossa fonte.