Cambambe - O Coordenador municipal da comissão executiva para o processo de registo e actualização eleitoral em Cambambe, Luís Rodrigues João, está ‘engasgado’ com a débil adesão do potencial eleitor daquela região da loira tropical.
Fonte: Club-k.net
Apenas 97 votantes registaram-se pela primeira vez
O responsável falava na última terça-feira, quando apresentava o balanço de apenas um mês, do desenrolar do referido processo, que decorre naquele município desde finais de Julho último, no único posto de registo eleitoral instalado na zona 4 da Vila do Dondo.
"Para os próximos dias, acredito que vamos ter que nos redobrar, estamos a criar estratégias no sentido de criarmos um grupo que vai tratar da actividade cívica, mobilizar o pessoal, muito embora, a rádio e a televisão estão a fazer o trabalho de divulgação de mobilização em si, mas nem por isso, com esta atitude dos órgãos de difusão massiva, o pessoal aparece", lastimou.
Para o coordenador municipal dos registos naquelas paragens do antigo reino do Ndongo, é importante que as entidades que trabalham com as massas, com maior destaque os partidos políticos, as igrejas e as autoridades tradicionais, também devem ajudar na sensibilização e mobilização da população votante porque o processo de registo e actualização eleitoral, não é apenas uma actividade do governo da província, da administração municipal ou da comissão executiva eleitoral, entidade no caso que trata dos registos, mas sim, é um procedimento que exige a participação de todos quanto se implicam neste processo.
Segundo a fonte, durante o primeiro mês do processo em referência, apenas 25 eleitores admitiram a escolha de assembleia de votos, 97 votantes registaram-se pela primeira vez e 160 fizeram o pedido de segunda via dos seus cartões, cifras estas que não atingiram nem sequer 1% da população votante existente no município de Cambambe, situação que deixa desconfiado aquele titular, tendo afirmado que “existe alguma coisa por detrás disto”.
