Luanda - De entre as mais activas, organizações políticas  juvenis em Angola, a  JMPLA é a que até ao momento não lamentou  o  comportamento da Polícia Nacional em usar a violência para reprimir o grupo de jovens que se encontram detidos pelo regime.

 

Fonte: Club-k.net

 Braço juvenil do regime sem voz própria

A JURA e um grupo de jovens ligados ao Bloco Democrático, foram uma das poucas organizações  que deslocaram-se ao  Tribunal Municipal da Ingombata para prestar solidariedade para com as vitimas da repressão policial do passado dia 3 de Setembro.  O SG da JURA, Mfuka Muzemba viu-se inclusive sacrificado ao ser preso pelo governo angolano por tirar fotografias dos jovens que  protesto  no largo Serpa Pinto, em direção a embaixada americana.

 

No  início desta semana, foi denunciado que a comandante da policia em Luanda, Elizabeth Ranque Franque teria tomado parte de uma sessão de tortura contra o jovem Gaspar Luemba, na segunda esquadra do bairro cruzeiro, porem, o braço juvenil do MPLA, foi igualmente a única organização que não procurou saber em que circunstâncias estariam os jovens ou que tivesse feito um apelo para que se preservem as vidas dos jovens.  

 

Durante alguns dias os manifestantes passaram fome na cadeia, não foram autoridades a tomar banha e um deles, estava ferido com a mordida dos cães policias e entretanto a JMPLA, não moveu-se em pelo menos apelar que o jovem ferido fosse vacinado para não apanhar tétano e acontecer o pior.

 

O silêncio da JMPLA que se afirma como motor da juventude denota que para além da distribuição de álcool nas maratonas, a classe juvenil  angolana não pode contar com esta organização política para questões que tem haver com os direitos humanos fundamentais do homem.