Paris - O novo edifício do Consulado Geral de Angola em Paris foi inaugurado sexta-feira pelo embaixador angolano em França, Miguel da Costa, ao descerrar a lápide em bronze que identifica o novo edifício.


Fonte: Angop


Durante o acto, em que foram apresentados à comunidade angolana em França os novos cônsul-geral, Manuel António (Soviético) e vice-cônsul, Samuel da Cunha, o embaixador destacou o engajamento dos governos dos dois países para o desenvolvimento harmonioso das sua relações de amizade.



O acto foi presenciadio pelo director do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês para África e Oceano ìndico, Stéphane Gompertz, director-geral dos Assuntos Jurídicos, Consulares e Contencioso do MIREX, Belo Mangueira, o director-adjunto do Instituto para as Comunidades, Clemente Camenha, o ministro ocnselheiro da representação de Angola junto da Unesco, Rolando Neto, diplomatas, funcionários e membros da diáspora angolana.



Por sua vez, Belo Mangueira caracterizou a cerimónia de “uma importância significativa para a diplomacia angolana”, pois que, com a existência daquela instituição, “a comunidade angolana e francesa, incluindo empresas, e a população em geral (…) podem resolver os seus mais diversos problemas de carácter consular – desde o tratamento e obtenção de vistos e de outros documentos, bem como a assistência nas mais diversas áreas.”



Um representante da comunidade angolana na diáspora tomou a palavra para elogiar os esforços do executivo angolano na criação de serviços ao dispor dos cidadãos residentes naquele país.



A delegação do Mirex, encabeçada pelo director Belo Mangueira teve a oportunidade de participar nas festividades do dia do Herói Nacional, 17 de Setembro, que tiveram lugar na cidade de Lille (220 km de Paris), com a inauguração do restaurante Casa de Angola.



O embaixador Miguel Costa considerou que a Casa de Angola em Lille, ao apresentar pratos da gastronomia angolana, mesclados com a música, as artes plásticas e outras manifestações culturais fazem daquele espaço, próximo da fronteira com a Bélgica, um local onde a identidade do povo angolano está presente.



Por isso, disse o embaixador, “gostaria que houvesse mais Casas de Angola nas diversas províncias francesas, para que o seu país mostre, no exterior, a vitalidade da sua rica Cultura.”



Seguiu-se um encontro de confraternização com a comunidade angolana residente naquela região, durante o qual os representantes do Mirex auscultaram e discutiram com a comunidade questões diversas que preocupam as famílias.



Emmanuel Cordeiro, enquanto porta-voz da diáspora, considerou que a inauguração do Consulado em Paris “é um sonho de vários anos que chegou a termo graças à acuidade visionária do Presidente José Eduardo dos Santos, impulsionador de várias obras, que vão da paz à reconstrução do país.”