Namibe - Os agricultores afectados pelas cheias no passado mês de Março na provincia angolana do Namibe vão beneficiar de crédito com vista a suprir o défice alimentar nesta província.


Fonte: VOA


A promessa é do Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Afonso Pedro Canga, durante a sua visita de trabalho na província do Namibe, em que analisou  a recuperação urgente dos níveis de produção para se melhorar a dieta alimentar da população do Namibe e da Huila.

 

«Há um programa de crédito agrícola, de campanha e de investimento, em curso que se enquadra no projecto de apoio aos agricultores, portanto os agricultores afectados pelas cheias de Março, também serão beneficiados. A esse nível, os apoios serão maiores e vão estender-se até aqueles que nunca se beneficiaram de qualquer apoios do estado, neste domínio», afirmou.

 

No domínio do sector das pescas o Ministro Canga manifestou a sua preocupação com as dificuldades de varia ordem com que se deparam algumas empresas que nos últimos meses baixaram a produção de peixe seco.

 

A Saldosol, a maior empresa privada de produção de sal em Angola, não foi poupada pelas enxurradas.

 

Mas dada a sua importância, na produção de sal há muito procurado pela população do interior, foi prontamente socorrida por autoridades governamentais e  segundo o ministro Canga já produz o necessário para a segurança alimentar. 

 

O Município do Tombwa ganhou um centro integral de apoio a pesca artesanal que além de higienizar o pescado e conservação, vai igualmente facilitar aos pescadores artesanais comercializar o peixe com segurança que se impõe.

 

O Ministro das Pecas defendeu por outro lado mais dinamismo e agressividade da classe empresarial do sector para se explorar ao máximo as capacidades e potencialidades do produto do mar disponível.

 

A promessa do Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Afonso Pedro Canga, acontece sete meses depois das enxurradas de Março terem destruído terras aráveis agricultadas e salinas submersas, causando dificuldades na dieta da população local.

 

Através do sistema de rega e gota-a-gota, os vales dos rios Bero, Giraul e Curoca, produzem tubérculos, hortaliça, tomate, todo o ano e a Huila tem se beneficiado deste potencial no tempo seco, onde as mulheres ganham a vida, vendendo o produto do campo naquela cidade.