Luanda - As autoridades angolanas  manifestaram-se hoje preocupadas com a sorte dos cerca de 500 passageiros  que há mais de vinte dias estão retidos na cidade de Nguangzu  na China.


Fonte: VOA


Os angolanos que se deslocaram àquele país, por vários motivos, ficaram impossibilitados de regressar ao país, por decisão da companhia "Air Emirates" que deixou de voar para Angola.

 

O ministro das relações exteriores de Angola declarou  hoje à  rádio estatal    que o governo está a avaliar  até que ponto a companhia em causa pode ser responsabilizada pelo facto de não estar a permitir que os bilhetes de passagem sejam endossados a outras operadoras.

 

Chicoty não explicou o motivo do atraso das diligências que, nas suas palavras,  apenas ontem começaram: “estamos a ver se há alguma obrigação de a companhia poder aceitar que os angolanos possam  ser transportados por outras companhias”.

 

Relatos dos passageiros apontam para a falta de quase tudo para eles estando a pernoitar  no aeroporto  e a viver como se fossem pedintes por falta de dinheiro e de comida.


A companhia "Air Emirates" terá alegado  que não pode voar para Angola porque as autoridades angolanas fecharam o aeroporto aos aviões de grande porte.