Luanda –  Os familiares e vizinhos dos  jovens detidos no “caso do 3 de Setembro”, anunciaram nova manifestação/marcha  pacifica a ter lugar no próximo dia 15 de Outubro, no largo da Independência para exigir a libertação incondicional dos seus filhos que foram vitimas da  violência da policia Nacional.


Fonte: Club-k.net

Juiz Cristiano André ignora  recurso dos advogados

A indignação dos mesmos é em função do silencio do Juiz - Presidente do Tribunal Supremo,  Cristiano André “em deixar ser  pressionado pelo poder político para não retificar as lacunas do seu colega Juiz Adão Damião que não aceitou  a conversão das penas em multas conforme estipula a legislação em Angola.”

 

De acordo com o programa da marcha, os protagonistas  vão se concentrar pelas 09h00 no cemitério da Santa Ana, rumo ao largo da Independência.   Apelam  entretanto, ao Ministro do Interior Sebastião Martins para que  não volte a  enviar ao local, da marcha, elementos dos Serviços de Inteligência para agredirem jornalistas para depois mostrarem camaras de filmar partidas na TPA fazendo crer que foi acção das mães dos manifestantes, tal como aconteceu a semanas atrás.


De recordar que o  direito a manifestação é previsto na lei constitucional angolana, porem, as autoridades  angolanas reagem com  violência quando as mesmas não são realizadas pelo partido no poder.  Em Setembro, as autoridades deram anuência a uma  manifestação que teve lugar no  dia 3 de Setembro mas que teria ficado manchada com actos de agressão protagonizados por   agentes infiltrados da segurança angolana. estes  violentaram os manifestantes  e agrediram jornalistas partindo as suas camaradas de filmar. Em simultâneo circulou que as autoridades pretendiam matar dois manifestantes  no sentido de causar  pânico.

 
As autoridades foram acusadas de terem forjado um julgamento em que apresentaram os policias como vitima e os agredidos como agressores. Varias organizações dos direitos humanos em Angola e no  exterior  levantaram a voz para criticar  a conduta do governo.

 
O comportamento das autoridades em  reprimir os jovens foi visto como estratégia para desencorajar possíveis actos de manifestação. No sentido de mostrar que os jovens não se manifestam devido aos problemas sócias. O  regime pois a circular informações acusando a UNITA, de estar por detrás dos jovens que realizaram  a manifestação.